Luana Tanaka mostra o poder da diversidade no audiovisual - Divulgação
Representatividade

Luana Tanaka mostra o poder da diversidade no audiovisual

Atriz viverá romance interracial em série inédita e busca projetos mais inclusivos em sua carreira

Máxima Digital Publicado em 13/07/2023, às 13h00

Aos 33 anos, a atriz Luana Tanaka já apresenta grandes produções em seu currículo. Já foram três novelas da TV Globo e algumas séries de sucesso, como Sessão de Terapia e 3%, por exemplo, e como novidade, já está confirmada no elenco de O Negociador, série que irá estrear dia 21 de julho no Prime Vídeo e terá como protagonistas os atores Malvino Salvador e Bárbara Reis.

Na história, que mostrará a rotina de um negociador da polícia e integrante do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Luana será a Tina, personagem que faz parte da equipe do GATE e viverá uma relação homoafetiva e inter-racial na série, mostrando a capacidade que a diversidade tem de mostrar o seu poder.

“Sinto que esta série vai falar de um universo pouco conhecido pelo público, as pessoas poderão ver ‘heróis’ sob uma perspectiva mais humana e falha. O principal objetivo com o meu trabalho, além de contar histórias, é servir de espelho para que pessoas possam sonhar outras realidades e sejam agentes de transformação em suas próprias vidas”, afirmou Luana.

A atriz começou sua carreira aos 16 anos, com seu primeiro espetáculo profissional, Asas
da Mente, mas o contato com a arte veio antes. A relação surgiu em cursos livres de teatro, de palhaço, assim como por meio da música, aulas de canto e de expressão corporal, que foram importantes para a construção de sua personalidade artística.

Com o tempo, vieram outros projetos. Fez parte da Cia. Os Satyros de teatro, co-dirigiu e atuou em um espetáculo teatral com sua mãe, participou de filmes experimentais na faculdade, e entrou no audiovisual aos 21 anos com sua primeira novela. Parte da obra foi gravada no Japão, e durante essa experiência notou que se sentia mais brasileira do que a sua aparência parecia impor. Gradualmente vieram outros trabalhos no audiovisual que estivessem conectados com o objetivo bem definido de sua carreira: viver uma arte mais inclusiva, isto é, em um ambiente onde ainda há poucas ofertas para atores nipo-descendentes.

“Meu contexto familiar e desejo de crescimento pessoal contribuíram muito para o meu entendimento da arte como uma via de expressão e transformação social. E hoje, penso e luto por uma arte mais inclusiva e com diferentes percepções da história que vivemos. Espero e quero muito que pessoas amarelas também tenham oportunidades de protagonismo e de destaque”, explicou a atriz.

Luana ainda tem muitos sonhos para serem conquistados e, com a maior oferta de projetos demandados via streaming, ela busca sempre propor reflexões pertinentes para o público.

“Nesta profissão, me conecto com muitas pessoas e universos. Isso amplia minha visão de mundo e das realidades existentes, me deixa menos autocentrada e me coloca no mundo mais permeável aos encontros. Espero que meu trabalho faça um pequeno vendaval na vida de outros, isto é, que levante uma folhinha ou quebre tudo”, ressaltou Luana.

Luana Tanaka

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