As atrizes voltam com nova temporada de peça - Reprodução / Charles Pereira
Teatro

Juntas na vida real, Tati Villela e Mariana Nunes voltam aos palcos após peça ser paralisada

O casal de atrizes comentou em entrevista sobre o retorno aos palcos com a montagem ‘Amor e Outras Revoluções’; saiba mais

Isabelly de Lima Publicado em 09/10/2024, às 16h37

No próximo sábado, 9 de março, as atrizes Mariana Nunes, de 43 anos, e Tati Vilella, de 36, iniciam uma nova temporada da peça "Amor e Outras Revoluções" no SESC São João de Meriti. 

O espetáculo, que celebra o mês da mulher, estará em cartaz até o dia 30 de março. Em entrevista à CARAS Brasil, as protagonistas compartilham suas expectativas sobre a retomada da produção.

O texto, assinado por Tati Vilella, aborda a temática do amor afrocentrado entre duas mulheres negras. Ambas as atrizes expressaram grande orgulho pelo projeto e destacaram o impacto emocional que a peça tem gerado no público. 

Mariana Nunes enfatizou a reação dos espectadores: "É impressionante como a peça toca as pessoas. É gratificante ver o retorno do público, muitos se identificam e se sentem representados pela história".

Tati Vilella ressaltou a relevância de discutir este tema nos dias atuais: "Estamos falando de amor entre duas mulheres negras. Em tempos em que as individualidades são cada vez mais discutidas, abordar o amor nunca é obsoleto. A inovação da peça está justamente em tratar do amor sob essa perspectiva”.

 

Peça paralizada

A montagem estreou originalmente em 2022 e foi interrompida para que as atrizes pudessem se dedicar a projetos audiovisuais. Mariana Nunes atuou na série "Todas as Flores", enquanto Tati Vilella participou do elenco de "Vai na Fé".

Ao serem questionadas sobre possíveis mudanças na peça ao longo do tempo, Tati comentou: "O teatro é mutável e assim também é nossa peça. A cada ano trazemos novas ideias e adaptamos algumas coisas. O texto evolui conforme nós mesmas mudamos".

Tati também destacou a importância da representatividade: "Há uma carência de narrativas que tratem do amor entre mulheres negras. A pluralidade na narrativa e a perspectiva única de uma autora negra são elementos fundamentais que conferem autenticidade à peça".

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