A doença afeta, principalmente, mulheres entre 20 e 40 anos, mas também pode atingir homens
Máxima Digital Publicado em 26/06/2020, às 12h13
Nesta semana a cantora Anitta foi diagnosticada com trombose, surpreendendo todos os seguidores e amigos.
Questionada por alguns fãs, a artista explicou que não faz uso de anticoncepcionais e também não fuma. Levantando a discussão de que há outros fatores que influenciam na doença.
Mas o que é trombose? É a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Este coagulo, também conhecido como trombo, bloqueia o fluxo sanguíneo, causando inchaço e dores.
De acordo com o Dr. Marcelo Kalil – Presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, "o sistema de coagulação do nosso corpo é responsável por nos proteger em caso de sangramentos, e essa proteção acontece por meio da formação de um trombo (coágulo) na região afetada, com a função de bloquear o sangramento".
É importante ressaltar que, caso não seja realizado o tratamento da doença, há risco de complicações, podendo ser fatal. "Estima-se que 5 a 15% dos pacientes com trombose venosa profunda que não foram tratados podem morrer de embolia pulmonar", explica o médico.
Por isso é essencial o acompanhamento médico e algumas medidas de prevenção, como: a praticar exercícios físicos; não fumar; ter uma alimentação balanceada; movimentar as pernas durante longos períodos sentado; e, sempre que houver, seguir as orientações médicas.
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Para explicar melhor o assunto, separamos 4 fatos sobre a trombose. Confira:
A trombose pode não provocar sintomas. No entanto, quando há manifestação, é comum sentir dores, aumento da temperatura, vermelhidão e rigidez da musculatura na região afetada.
A trombose também pode ser identificada antecipadamente com exames genéticos, nesses casos, o acompanhamento médico é iniciado antes, ou seja, a pessoa é predisposta a ter.
Outros fatores que são considerados de risco são: varizes, tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcionais por mulheres, gravidez, insuficiência cardíaca e pacientes com câncer.
Vale lembrar que, a doença costuma afetar mais mulheres, entre 20 e 40 anos, mas também pode atingir homens.
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Os riscos em mulheres gravidas são seis vezes maior, pois, durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças e se prepara para a situação do parto, aumentando as substâncias pró-coagulantes no sangue.
Já no período de pós-parto, que dura cerca de 40 dias, esse risco chega a ser 15 vezes maior.
A trombose é diagnosticada, inicialmente, através de um exame clínico, com base nos sintomas apresentados pelo paciente.
Para o tratamento existe, por exemplo, os remédios anticoagulantes, que são responsáveis por dissolver o coágulo – porém, eles só devem ser utilizados com prescrição médica. Há outras alternativas que complementam o tratamento, como massageadores pneumáticos e meias de compressão.
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