Uma pesquisa descobriu que mais da metade das mulheres não mantém uma rotina de limpeza adequada nas regiões íntimas. Descubra se é o seu caso
Carmen Cagnoni Publicado em 19/01/2016, às 09h15 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40
Falta de informação
Uma pesquisa inédita sobre hábitos de
higiene íntima entre universitárias, coordenada pelo Departamento de
Tocoginecologia da Unicamp, aponta muitos hábitos inadequados de higiene. O
estudo, realizado com 367 estudantes com idade média de 22 anos, mostra que
mais da metade (52,6%) das entrevistadas tomam um banho por dia e apenas
11,5% têm o hábito de usar duchas higiênicas (não as que são introduzidas na
vagina). Somente 7,7% higienizam a genitália e a região perianal com água
corrente após a micção e 12,6% depois da evacuação. Quase 90% das
universitárias usam exclusivamente papel para higiene anal e, dessas, 19,2%
fazem a limpeza de trás para a frente — um erro grave, já que o ânus é cheio de
bactérias. No período menstrual, apenas 18% aumentam a frequência do asseio e
39% referem ter corrimento vaginal constantemente.
É por causa de erros como esses que muitas se queixam de coceira, fissuras e secreções frequentes, o que leva a uma doença. “As infecções mais comuns decorrentes da falta de higiene são a tricomoníase, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis; a gardnerella, consequência da superpopulação de bactérias do tipo Gardnerella vaginalis; e a candidíase, originada pelo fungo Candida albicans”, diz Paulo. Os sintomas são parecidos: corrimento de cor amarelada ou esverdeada, odor desagradável, prurido, coceira e, às vezes, manchas brancas nas paredes da vulva. Entenda o que mais você precisa saber.
Parceiro ideal
A vagina possui uma proteção natural
promovida por bactérias do grupo Lactobacillus casei, que formam a
chamada flora vaginal. Elas deixam o pH local ácido, evitando a proliferação de
fungos e bactérias. Entretanto, os lactobacilos não garantem uma proteção 100%
eficaz, por isso é necessária uma boa limpeza. Mas higiene íntima não significa
higiene interna. Ela deve se concentrar na região da vulva, sem ser direcionada
para a vagina. O nível de acidez pode ser comprometido pela água e por
sabonetes alcalinos, eliminando a proteção natural e facilitando a proliferação
de micro-organismos nocivos. “A higienização deve ser feita com sabonetes
íntimos que tragam ácido láctico e, assim, mantêm o pH
vaginal estável, prevenindo infecções”, diz a ginecologista Rosa Maria Neme**.
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