O psicólogo Alexander Bez comentou sobre a declaração de Sandy sobre não se reconhecer sem maquiagem
A cantora Sandy participou do quadro Angélica: 50 e Tantos no Fantástico no último domingo, (26, e revelou, de maneira sincera, suas reflexões sobre autoestima.
Envolvida na mídia desde a infância, a artista, agora aos 40 anos, compartilhou sua desconfortável relação com a exposição pública sem maquiagem. Em suas palavras, ela expressou:"Vejo vocês postando foto sem filtro. Não consigo fazer isso. Não me sinto à vontade que as pessoas me vejam nua e crua. Não ando sem maquiagem.".
Sandy, que cresceu sob os holofotes, destacou a influência da internet, dos filtros e dos padrões de beleza na forma como as pessoas se apresentam online. Ela revelou que se acostumou a ser vista sempre maquiada e arrumada, o que moldou sua percepção de si mesma.
O psicólogo Alexander Bez abordou a persistência da importância da maquiagem na vida das mulheres, ressaltando que, para figuras midiáticas constantemente expostas, esse aspecto vai além de uma simples correção estética, incorporando também elementos psicológicos. Ele destacou que, para artistas como Sandy, essa dinâmica é ainda mais acentuada.
"A relação das mulheres com a maquiagem não se restringe apenas à aparência externa, mas está intrinsecamente ligada à exposição pública, influenciando profundamente suas personalidades. No caso de figuras públicas, como Sandy, a busca pela beleza está intrinsecamente conectada ao seu diferencial artístico, sendo algo inato desde o início de sua carreira aos 6 anos”, declarou Alexander.
O especialista explicou como a psicologia vê essas situações. “Por outro lado, a psicologia sugere que manter uma autoestima equilibrada muitas vezes envolve cuidar da aparência, incluindo o uso de maquiagem, como uma forma legítima de se sentir bem consigo mesma. Se uma mulher encontra satisfação e confiança dessa maneira, críticas externas tornam-se irrelevantes”, declarou o psicólogo.
Ao abordar a "beleza adquirida artisticamente" de Sandy, o psicólogo observou que não há distorção percebida da própria imagem pela cantora, e eventuais desconfortos podem ser atribuídos ao fato de ela estar habituada desde cedo a essa condição, não indicando necessariamente um transtorno psicológico específico.