Médico de Preta Gil opina sobre estado de saúde da cantora: 'Preocupa um pouco mais'

A recente revelação de que Preta Gil foi entregue com câncer no intestino trouxe à tona uma onda de solidariedade e preocupação, não apenas entre seus fãs, mas também em sua equipe médica. A cantora e apresentadora, conhecida por sua força e carisma, tem enfrentado essa volta da doença em quatro lugares do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. 

Em um comunicado recente, Preta expressou com seus seguidores a luta que começou com sintomas iniciais, que a levaram a procurar um especialista. Em entrevista com a Revista CARAS, o médico oncologista Jorge Abissamra, explica e ressaltou o porque que para ela será um pouco mais complicado por ter voltado em quatro lugares. 

"A doença da Preta Gil, segundo as informações que a gente teve, que ela nos passou [por redes sociais ou imprensa], é uma doença que preocupa um pouco mais, porque ela foi para  outros locais. E aí, como ela saiu daquele local inicial, de fato é uma doença que traz uma preocupação pra equipe médica. Não é o mesmo tratamento, até porque o tratamento que ela teve anteriormente, acabou não surtindo o resultado esperado, porque a doença voltou. Então, muito provavelmente, a equipe que está cuidando dela, que é uma equipe muito capacitada, vai escolher outras drogas para tratar ela a partir de agora".

O médico explicou, que os linfonodos, também conhecidos como línguas, são pontos do nosso sistema imunológico que podem indicar recidivas de câncer. Eles costumam ser os primeiros locais onde a doença se manifesta ou retorna, pois o organismo tenta combater as células tumorais nessas regiões.

Inicialmente, o sistema imunológico segura a doença, mas eventualmente pode não conseguir, resultando no aumento do linfonodo, que se torna um conglomerado de células cancerígenas. Por isso, a cantora precisa de um tratamento e cuidado médico especializado. 

Um artista que sempre foi uma voz ativa na luta pelas causas sociais, agora se vê em uma batalha pessoal. Ao compartilhar sua experiência, ela não só fortalece sua própria jornada, mas também inspira muitos outros a não ignorarem os sinais de seu corpo. O engajamento da comunidade em torno dela é um testemunho de seu impacto e da conexão que ela criou com seus fãs ao longo dos anos.

"Ela quebrou paradigmas quando ela foi, se expôs e mostrou o que ela estava sentindo, o que ela estava sofrendo, ela encorajou muitos pacientes, principalmente pela bolsa de colostomia. Eu não sei detalhes da doença dela, mas provavelmente ela deve ter um adenocarcinoma de colon de intestino, que é a doença mais comum do trato gastrointestinal e que é uma doença agressiva como outras também do trato gastrointestinal, mas a doença mais comum, mais habitual".