Os organizadores revelam que estão buscando mobilizar patrocinadores para o evento
Máxima Digital Publicado em 13/09/2023, às 13h20
Desde 1995, acontece a Parada LGBTQIAPN+ na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e nesse ano, o evento irá acontecer no dia 19 de novembro, segundo as informações do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, o organizador da Parada.
O Grupo Arco-Íris afirmou no comunicado que já está planejando patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro através da Coordenadoria de Diversidade Sexual, mas acrescentou que ainda busca apoio de marcas do setor privado, dos governos estadual e federal.
"Estamos buscando o patrocínio do governo do estado do Rio de Janeiro, através do Programa Rio Sem LGBTIfobia da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, do governo federal e do setor privado para conseguirmos os recursos que permitam a realização da 28ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio e sua programação oficial nos eixos da saúde, cultura e cidadania, com ações em diversos centros culturais durante o mês de novembro e na orla de Copacabana durante o dia da Parada LGBTI+ Rio", informou o grupo.
Nesse ano, a Parada na capital carioca chega à 28ª edição, no último ano, a manifestação foi realizada no dia 27 de novembro e contou com a presença de dez trios elétricos. Além de celebrar a liberdade das pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, o evento aborda outras temáticas, como a preservação da Amazônia e do meio-ambiente.
Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris, afirmou que a Parada do Rio de Janeiro foi uma inspiração para que o ato se repetisse em outras partes do país.
"É o terceiro maior evento do estado do Rio de Janeiro em matéria de turismo, e, em número de pessoas, o segundo maior evento LGBT do país. A parada mobiliza uma estrutura bem grande", disse.
"Para terminar alguns diálogos que viemos fazendo com o governo do estado, o governo federal e o setor privado, achamos mais adequado transferir, para garantir a estrutura para o evento, que leva 1,2 milhão de pessoas a Copacabana", completou.
"A gente ainda não tem a contrapartida adequada para o tamanho do evento. É necessário avançar mais", afirmou ele.
"A gente quer que as empresas, além de se posicionarem, invistam de verdade nos eventos, para que a gente possa contribuir para avançar a cidadania da comunidade. Posicionamento é importante, mas é preciso investimento", falou.
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