A atriz brasileira fala sobre como funciona sua rotina agitada entre os sets de gravação e suas atividades de lazer
Manuela de Azevedo, sob supervisão de Isabelly de Lima Publicado em 08/03/2025, às 10h00
Brilhando na última temporada da série “Sintonia”, a atriz Júlia Yamaguchi divide sua rotina entre as gravações e as atividades de lazer, que para ela, são primordiais para manter a saúde mental.
Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado neste sábado, 8, confira a entrevista exclusiva com a atriz.
1. Como você equilibra a rotina intensa de trabalhos com os momentos de autocuidado para manter sua saúde física e emocional?
“Carrego a frase de que o ator é um atleta do coração. Precisamos estar com o corpo e a mente prontos para atuar. A prática de exercício físico está muito presente em minha rotina e me ajuda a manter minha saúde mental e física. É assim que tenho cuidado da minha saúde física, mas principalmente emocional/mental. Terapia também é ótimo, mas eu recomendo para todo mundo que faça exercício físico".
2. Você acredita que preservar sua autenticidade e bem-estar pessoal é essencial por ser uma figura pública?
“Temos sempre que tentar manter a cabeça no lugar no meio das demandas do dia a dia e da carreira. A minha rotina é bem puxada e eu poderia dizer que não sobra muito tempo, mas coloco o exercício físico como uma das prioridades, pois acredito que uma das formas de me cuidar e me preservar emocionalmente é me conhecendo e reconhecendo os meus limites físicos e mentais”.
3. Você tem algum ritual de autocuidado específico para se conectar consigo mesma e com o personagem?
“Sempre faço uma playlist para cada personagem que estou trabalhando e escuto enquanto estou gravando meus projetos, tomando banho e no meu dia a dia para ir sentindo a personagem. Fazendo isso meu corpo começa a se conectar com os sentimentos que preciso acessar para as cenas que vou gravar”.
4. Para você, como funciona a preparação de uma nova personagem?
“O que me traz mais confiança é o domínio do tema que vou atuar, procuro estudar bastante. Para fazer a quarta temporada de “Sintonia”, por exemplo, como minha personagem foi presa, comecei a estudar por meio de documentários e também livros, “Prisioneiras” de Drauzio Varella, “Presos que Menstruam” de Nana Queiroz, “Flores do Cárcere” de Flávia Ribeiro e “Sobre Casos e Casamentos” de Natália Padovani e por fim, consegui visitar o Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha, onde acompanhei o atendimento de algumas detentas com a defensoria pública, e a Penitenciária Feminina Sant'Ana, pude entrar em algumas celas, na ala de maternidade e em outros espaços. Além disso, no set também tive a ajuda de uma consultora, Mary Jello, que me ajudou a entender as condutas internas do sistema feminino”.
5. Falando sobre Sintonia, como você avalia o processo de conexão entre “Júlia” e “Scheyla”?
“A gente sempre empresta algo de nós para o personagem e também carrega algo dele dentro de nós. A “Scheyla” é uma mulher forte, compassiva e que acredita nos seus sonhos. Nesses anos todos interpretando ela, costumo dizer que ela transformou meu sonho em realidade enquanto eu transformava a realidade dela em ficção. Evoluímos juntas durante as temporadas, sabe? Isso foi muito especial, principalmente com meu amadurecimento como atriz e ela como personagem. Sou grata a “Scheyla” que, por meio desse projeto, trouxe mais força para o meu sonho de atuar enquanto emprestei meu corpo e alma para trazer vida a ela”.
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