Técnica aprimorada por Renata Barcelli está entre os preferidos para corrigir assimetrias nos lábios, definindo contorno, cor e volume
A micropigmentação é uma técnica muito conhecida, principalmente para melhorar o
aspecto das sobrancelhas, entretanto, após a liberação do uso de máscaras de proteção
contra o vírus causador da Covid-19, um outro procedimento tem feito a cabeça de
mulheres: a micropigmentação labial. Desde o decreto que iniciou a liberação do
acessório de proteção em março, o procedimento teve aumento em 40% nas buscas.
"A Micropigmentação labial está sendo cada vez mais buscada por mulheres. No
começo da pandemia, as pessoas estavam utilizando máscaras e cuidando mais das
sobrancelhas e dos olhos, mas, quando o uso de máscaras deixou de ser obrigatório, o
foco passou a ser outro e elas começaram a investir mais nos lábios.", comentou Renata
Barcelli, CEO e fundadora de uma marca brasileira de pigmentos.
Sendo pouco invasiva e não definitiva, a micropigmentação labial age como uma
maquiagem semi permanente com efeito bem mais evidente do que quando o
procedimento é feito nas sobrancelhas. Garantindo vitalidade para os lábios, a técnica é
a melhor maneira de realçar a cor e o contorno da boca, aspectos que estão sendo
muito valorizados por mulheres que ficaram mais de dois ano escondendo a parte do
corpo e que desejam, agora, dar mais vida e beleza aos lábios
Micropigmentação labial em manchas e cicatrizes
Algumas são as causas que fazem com que as pessoas busquem a micropigmentação
além do realce dos lábios. O procedimento permite a camuflagem de bocas queimadas
ou com cicatrizes em outras tonalidades, auxiliando na neutralização e homogeneidade
da cor e definição do formato.
"São utilizadas agulhas para criar pontos de disfarce, além de fazer alinhamento e camuflagem dos lábios. São simuladas sombras e texturas para o resultado ficar o mais realista e natural possível", explicou Renata.
A especialista explicou que a tonalidade pode ser escolhida pela pessoa. Há quem deseje
tons mais neutros, e outros que desejam imitar o uso de lip tint, por exemplo. Porém, a
especialista comentou que é sempre indicado a escolha de profissionais que entendam
de colorimetria para que a aplicação seja natural, independente do resultado que deseje
passar.
Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios, o procedimento não é recomendado para
todas as pessoas. Renata aponta que é preciso ter atenção aos sinais de quadros
alérgicos, e que por mais superficial que seja o tratamento, o processo de
microagulhamento pode causar algumas reações.
Renata explicou que esta técnica não é permanente, diferentemente do que muitos
acreditam. A duração depende sempre do organismo de cada pessoa, necessitando de
retoque após, em média, a cada 18 meses.
"Isso também varia de acordo com o tipo de pele, da cor e da qualidade do pigmento, sem contar com a técnica utilizada pelo profissional. É importante buscar profissionais que tenham especialização e também deve haver preocupação com a higienização e esterilização adequadas dos instrumentos”, explicou.