Na quinta-feira, 18, a artista entrou ao vivo para um bate-papo com a gente no Instagram e nos ensinou muito sobre a força da mulher e a luta que ainda temos pela frente
Vamos falar sobre a luta das mulheres?
Muitas pessoas ainda não entenderam a importância do fenimismo e ainda julga ou critica as ativistas que estão nessa luta quase que incessante pela igualdade de direitos.
Mas que tal tentar entender antes de apontar o dedo? Para explicar um pouco mais sobre esse tema, reunimos 10 frases que a cantora JEY, ativista, também conhecida como atriz Jeniffer Setti, disse em uma live que participou com a Máxima nesta quinta-feira, 18.
"A violência do homem com a mulher não tem a ver com condição financeira [como muitos associam]. Há casos de violência independente do nível social. É uma questão cultural e patriarcal".
"Não apoiar [o movimento feminista] é um direito de todos, homens e mulheres, mas não atrapalhe quem está lutando. Não é legal".
"A nossa luta está continuando, fortalecendo. As mulheres precisam ser vistas como seres humanos que merecem respeito e ninguém, nenhum homem, tem o direito de colocar a mão em uma mulher".
"Agressão física é crime e as mulheres precisam entender isso. Em uma relação em que haja desavenças, discussões, a agressão física não pode acontecer. Quero que as mulheres busquem os espaços delas".
"Meu sonho é que a gente possa ter um lugar maior e mais respeitoso na sociedade".
"Precisamos ouvir a dor do outro para fazer com que ele também nos escute. Está faltando empatia e amor".
"Eu vejo a rede social como uma fogueira da mulher. O homem faz, acontece, e a mulher, quando faz, é queimada na internet" - disse a cantora ao contar que sua próxima música fará um paralelo com o período atual e a época da inquisição, com julgamentos incertos e bruxas na fogueira.
"Existem muitos homens legais e honestos. Essa não é uma guerra contra homens. É um trabalho para fortalecer as mulheres. Só queremos direitos e respeito. Só isso".
"É importante pedir ajuda. Existem ONGS e instituições de apoio. Se sofrerem agressão física liguem 180. Não deixem se levar por desculpas e pedidos de perdão que jamais foram de coração. Vivemos em um looping de perdoar e perdoar e quem sofrem são os filhos. As crianças são como esponjas e absorvem tudo. Isso se torna um trauma para elas".
"Quero dizer para as mulheres terem força, se amarem, passarem um batom, olharem para o espelho e dizerem que se amam e que tomem uma DECISÃO [sobre a vida delas]".
Vamos transformar a dor em coragem, mulheres!
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