O psicólogo Alexander Bez falou sobre os riscos de quem sofre ataques de ódio na internet
Rafa Kalimann passou por algumas mudanças em seu corpo e emagreceu alguns quilos.
Ao compartilhar alguns cliques em seus perfis nas redes sociais, a ex-BBB e apresentadora foi detonada por alguns internautas.
A influenciadora digital foi vítima de uma sequência de ataques de ódio com mensagens que criticavam sua aparência.
O psicólogo Alexander Bez explicou sobre os perigos da pressão estética imposta pela sociedade.
"Vivemos em um mundo social e infelizmente a internet pode ser usada tanto para o bem como para o mal, mas as pessoas têm que entender que criticar o corpo de outra pessoa nunca é uma opção a ser seguida. Acredito que a pressão estética na sociedade já passou do limite no quesito falta de respeito para com o outro, as pessoas falam sem se importar com que o outro vai pensar, sem saber se vai afetar o outro ou não, se tornando um próprio bullying. Existe um mecanismo psicológico que se chama ‘Projeção’, ao qual o ser humano atribui a outra pessoa seus próprios sentimentos e motivações, ou seja, isso é negativo porque a pessoa coloca no outro aquilo que ela quer ou não quer para ela, pessoas que têm esse mecanismo ativo precisam de tratamento.", explicou.
O especialista continuou: "E para quem recebe esses ataques, a dica que eu dou é realmente não se deixar abalar, não leia ou até se afaste das redes por um tempo caso não consiga ignorar certos comentários, e tenha em mente que o destilamento do ódio faz parte do caráter de cada pessoa, se você não é uma pessoa com esse tipo de caráter simplesmente não se misture.".
Alexander ainda comentou sobre o perigo de quem está do outro lado da telinha e é atacado online.
"Às vezes, essa necessidade de destilar ódio é uma questão que está no inconsciente de cada pessoa, isso também faz parte do mecanismo de Projeção citado anteriormente. Mas acima de tudo, tal atitude diz muito sobre a formação de caráter dos indivíduos, e também, tão importante quanto, a falta de empatia, tal qual o mundo está bem carente.", disse.
Ele continuou: "As pessoas precisam aprender a se colocar mais no lugar do outro, antes de sair distribuindo julgamentos, imaginar que pode estar acontecendo infinitas situações para que a pessoa esteja com determinada aparência, e só ela mesma sabe se está bem ou não consigo mesma.".