Em entrevista ao Leo Dias, o padre falou sobre a pandemia de COVID-19 e o isolamento
Nesta semana o Padre Reginaldo Manzotti lançou a primeira faixa de seu novo DVD "Tempo de Inovar" . Com isso, o 'padre pop' reforçou o seu papel de religioso que sabe conversar com os jovens.
Em entrevista a Coluna do Leo Dias, o sacerdote comentou sobre o momento que todo o mundo está passando e como devemos nos comportar durante este isolamento social devido ao coronavírus.
No bate-papo, Manzotti falou sobre a esperança e pensamentos positivos:"Tenho apenas uma certeza: tudo isso vai passar. Devemos ter paciência, procurar fazer coisas boas, e também planejar a nossa vida pós-pandemia. Principalmente a juventude, cheia de energia e futuro pela frente, que possamos aprender com tudo que estamos vivendo para construir juntos um mundo com mais fraternidade, menos egoísmo, mais amor. Então digo para os jovens, não percam a esperança, olhem positivamente para o futuro e trabalhem para que não vivamos algo assim novamente", aconselhou.
O padre revelou que já ouviu falar por muitos que o coronavírus é um 'castigo de Deus', mas rebateu afirmando que Deus é bondade e que não devemos tirar a responsabilidade do homem pela doença.
"É mais fácil pensar que é castigo de Deus, pois assim desvia da humanidade a responsabilidade de ações erradas. A menor das criaturas está causando uma crise mundial, fechando aeroportos e fronteiras, deixando as potências mundiais fragilizadas diante dos seus efeitos. Deus não manda o sofrimento, porém pode permitir, não para nos castigar, mas para nos corrigir como um Pai que ama seus filhos", disse.
Em seguida, o religioso se mostrou consciente de que muitos jovens têm enfrentado dificuldades para obedecer à quarentena proposta pelas autoridades e afirmou que 'furar o isolamento' não é pecado. Contudo, salientou da importância do distanciamento. "Devemos seguir todas as recomendações sanitárias dos órgãos competentes e claro, o senso comum. Se você puder, fique em casa! Devemos cuidar do próximo e de nós mesmos. Preservar a vida.", concluiu.