Já reparou quantas variedades do produto estão disponíveis nas prateleiras? Conheça melhor as particularidades de cada versão e faça a sua escolha de forma consciente!
Cristal: apresenta-se
como cristais maiores e transparentes, sendo mais difícil dissolvê-lo. No seu
processo de fabricação, a etapa de cristalização elimina a maioria das
impurezas presentes. Como impurezas, considera-se tudo aquilo que não seja
sacarose (sais minerais, glicose, frutose, amido, dentre outros componentes
presentes). É apontado como um produto com uma purificação parcial.
Refinado: esse é
o tipo de açúcar mais comumente encontrado nos supermercados e o mais apreciado
pelas donas de casa. No processo de refino, além da adição de novos produtos
químicos, o açúcar cristal é dissolvido e recristalizado, visando torná-lo mais
branco, pela remoção adicional dos compostos coloridos presentes. O resultado é
um açúcar de elevada brancura, com cristais bem pequenos e com maior facilidade
de dissolução.
De confeiteiro: já
descrito pelo nome, esse tipo de açúcar é mais utilizado para decorar receitas
como bolos, biscoitos e tortas. Os cristais são extremamente finos e com a
aparência de pó. Em algumas refinarias, uma etapa de peneiramento ajuda a
garantir a uniformidade destes pequenos cristais. Além disso, antes de serem
embalados recebem a adição de uma pequena quantidade de amido para evitar que
os cristais fiquem grudados.
Orgânico: em
geral se apresenta na forma de cristais maiores e mais escuros. Durante a sua
produção, desde o plantio da cana até o produto embalado, não são utilizados
agrotóxicos ou insumos não autorizados. Por ter essas exigências em sua
produção é um produto com o preço mais elevado.
Light: é a
combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. Deve ser evitado por
pessoas que não podem ou não querem utilizar adoçantes. Por conta da presença
dos edulcorantes, não tem o mesmo efeito culinário.
Mascavo: com a
coloração mais escura parecida com o caramelo, o sabor do açúcar mascavo lembra
uma rapadura. O açúcar mascavo tradicional é um alimento obtido diretamente da
concentração do caldo de cana recém-extraído. Este processo não utiliza o uso
de aditivos químicos para o processo de branqueamento e clarificação. Apesar de
preservar alguns micronutrientes como fósforo, cálcio, magnésio e potássio, não
pode ser considerado como fonte destes nutrientes.
Demerara: tem
grãos na cor marrom claro e o processo de produção é muito similar ao açúcar
mascavo, porém passa também por um processo de tratamento leve, utilizando
menor quantidade de aditivos químicos.
De coco: De origem asiática, esta variação é
produzida a partir de flores da palmeira. O diferencial do açúcar de
coco é conter alguns nutrientes, como zinco e ferro e também inulina, uma fibra
com efeito prebiótico. "Afirma-se que, talvez pela presença da inulina,
ele tem um menor índice glicêmico, mas ainda assim é composto de pelo menos 70%
de sacarose (glicose e frutose). Por isso, não é indicado para diabéticos. Para
todos os efeitos, é um açúcar, e ainda não temos trabalhos comprovando que ele
é efetivamente mais saudável. Além disso, o modismo estimula falsificações ou
misturas com outros tipos de açúcar, como o açúcar de mesa ou mascavo, por isso
é necessário cautela”, diz a nutricionista Marcia
Daskal (SP), da Recomendo Assessoria em Nutrição.
FONTE: Campanha Doce Equilíbrio, da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)