Prática ajuda a melhorar o desempenho e o resultado dos exercícios
O alongamento tem o objetivo de aumentar a flexibilidade e a amplitude articular, deixando o corpo mais flexível e com movimentos mais amplos. “Uma musculatura bem alongada estará menos suscetível a lesões musculares, como contratura e distensão”, afirma Cristiane Peixoto, professora de Educação Física.
Ainda segundo a profissional, o alongamento também ajuda a prevenir lesões no tendão, nos ligamentos e tendinites. “Por isso, é recomendado para quem pratica atividade física e para a manutenção da flexibilidade”, justifica.
Inserir os alongamentos na rotina pode ser muito benéfico à saúde. “Alguns órgãos importantes, como The American College of Sports Medicine (ACSM), recomendam o alongamento de 3 a 5 vezes por semana. Já as pessoas com certas patologias, como artrose, lombalgia ou problemas nas articulações, devem se alongar toda semana, até duas vezes ao dia”, conta Cristiane.
A ACSM também recomenda fazer alongamento antes ou após uma série de exercícios para o condicionamento físico ou para os esportes. “Quando a atividade é focada no ganho de força muscular, composta por exercícios resistidos, a recomendação é alongar-se após a série de exercícios”, explica Cristiane Peixoto.
Segundo ela, o alongamento promove um estiramento da fibra muscular. Já os exercícios de força fazem o contrário: encurtam as fibras musculares. “Então, se fizer um alongamento intenso antes, você pode prejudicar o desempenho na atividade”, justifica.
Especialistas defendem que um alongamento leve e de intensidade baixa, com poucos segundos de duração em cada postura, pode ser benéfico, principalmente para as pessoas que querem melhorar a postura antes da atividade e a posição das articulações. A prática ainda ajuda a aquecer as fibras musculares.
“Estudos também mostram que a pessoa que começa o aquecimento com o corpo frio e vai fazer o alongamento com uma intensidade um pouco mais forte, pode gerar microlesões nas fibras musculares e, consequentemente, dores”, conclui a professora. Por isso, em casos de dúvida, o recomendado é sempre consultar um profissional de Educação Física. Assim, ele poderá indicar o melhor para você.