A jornalista usou o Instagram para aderir a hashtag e explicar sobre o movimento
O dia começou diferente!
Nesta terça-feira, 2, as redes sociais amanheceram com quadrados pretos postados pelos perfis que apoiam os protestos antirracistas e Fernanda Gentil foi uma dessas pessoas.
A jornalista, além de publicar o quadrado preto com a hashtag Blackout Tuesday, aproveitou para explicar sobre o movimento.
"Entenda: esse movimento começou na indústria da música com vários nomes importantes se comprometendo a não postar nenhum outro tipo de conteúdo. A hashtag “The Show Must Be Paused” (O Show Tem Que Parar) é para que hoje seja um dia “para se desconectar do trabalho e reconectar com a sociedade”. O Spotify, e muitas outras rádios e tvs do mundo, se comprometeram a ficar 8 minutos e 43 segundos em silêncio - esse foi o tempo em que Floyd permaneceu asfixiado pelo policial em Minneapolis. Famosas gravadoras também anunciaram que não vão trabalhar nesta terça. A “terça do apagão” (Blackout Tuesday) tem o objetivo de mostrar apoio à comunidade negra do mundo, além de fazer com que os feeds fiquem quietos para que as postagens de pessoas negras possam ser vistas e ouvidas com mais facilidade", escreveu.
E continuou incentivando o apoio à causa: "Se você, assim como eu, nunca foi prejudicado/humilhado/machucado/ofendido pela cor da sua pele, use esse privilégio hoje para ficar quieto e ouvir quem sabe o que é passar por isso (há anos). Mas fique quieto só hoje, como forma de respeito. A partir de amanhã CEDO, já comece a fazer a sua parte, como forma de apoio."
E completou: "Fazer a sua parte é entender que tipo de piada ou gracinha não tem mais graça. É saber quais atitudes e pensamentos seus ajudam a fortalecer o racismo. É estudar como tudo isso começou, as proporções que tomou, e principalmente, o tipo de gente que potencializou esse crime ao longo da história. Conhecer essas pessoas é fundamental para que você saiba detectá-las na nossa sociedade - e para que escolha o seu lado nessa luta. Você vai perceber que elas ainda estão por aí aos montes, é verdade, mas mesmo aos montes vão ficar sozinhas se não reconhecerem que esse tipo de comportamento acaba com vidas. Que as piadas delas não são “só” uma brincadeira. E que isso tudo não é “mimimi”. Afinal,uma vida fazendo piadinhas sobre cor da pele, e julgando a batalha alheia como “mimimi” leva uma pessoa a tirar a vida de outra pessoa. Ou você acha que manter o joelho no pescoço de um negro por mais de 8 minutos até matá-lo foi o primeiro ato de racismo do policial branco?", finalizou.
Confira a publicação: