A atriz, de 36 anos, foi vítima de um crime cibernético
Nessa quinta-feira,26, Isis Valverde foi vítima de um crime cibernético e teve algumas fotos íntimas vazadas na web. A assessoria da atriz confirmou a informação e afirmou que já acionaram a equipe de advogados.
"A equipe da atriz já acionou seu escritório de advocacia para cuidar do assunto", disse a equipe da atriz à Quem.
A informação foi dada pela colunista no Metrópoles, Fábia Oliveira e, de acordo com a jornalista, Isis ficou surpresa ao se deparar com uma sequência de fotos sem roupa atribuídas a ela.
Os responsáveis pelo crime fizeram algumas montagens com as fotos postadas pela atriz nas redes sociais. Nos posts, a artista estava usando biquínis ou roupas que foram retiradas com ajuda de programas de edição de imagem.
Isis não foi a primeira artista a ter suas imagens usadas indevidamente na internet. Na última semana, a atriz Vera Fischer descobriu que suas fotos estavam sendo usadas de forma criminosa em um site que oferece conteúdos adultos no exterior.
Além de Isis e Vera, Carolina Dieckmann teve fotos íntimas vazadas em 2012 e, em janeiro desse ano, a atriz participou do Altas Horas e relembrou o caso, que foi investigado pela polícia, e do julgamento que sofreu na época.
"Mandei algumas fotos íntimas para o meu marido. Uma pessoa que estava tentando descobrir dados bancários, achou uns arquivos fotográficos. Eram fotos seminuas e eles começaram a mandar para sites pornográficos. Isso foi fora do Brasil e alguém reconheceu que era eu. Aí, a pessoa tentou me extorquir", disse.
"Eu não paguei, fui para delegacia e as fotos vazaram. Voltei na delegacia, assumi que fiz aquilo (fotos). Naquela época, eu fui muito julgada. Acho que hoje não seria tanto. 'Mas por que você está mandando foto para o seu marido?'", afirmou.
Em 2012, a Lei 12.737/2012, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, inseriu no código penal o crime de invasão de dispositivo informático, ou seja, celulares, notebooks, tablets, etc. Foi então que surgiu a primeira lei que visava proteger a informação e dados individuais no ambiente digital.
Antes dessa Lei, o acesso a dispositivos privados não era configurado como crime, mas sim como atros preparatórios, logo, essas práticas eram impuníveis. Com a Lei Carolina Dieckmann a prática começou a ser tratada como crime.