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Métodos contraceptivos: Conheça as opções e entenda as diferenças

A ginecologista Dra. Meiry Faria Marques Zaiat explicou que as alternativas se dividem entre medicamentos, procedimentos e dispositivos

Máxima Digital Publicado em 17/07/2023, às 14h00

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Métodos contraceptivos: Conheça as opções e entenda as diferenças - Freepik
Métodos contraceptivos: Conheça as opções e entenda as diferenças - Freepik

Desde a invenção da primeira pílula contraceptiva em 1960 nos Estados Unidos, a indústria tem buscado cada vez mais novos métodos de adiar ou evitar a gestação.

Segundo a ginecologista Dra. Meiry Faria Marques Zaiat, é de extrema importância e necessidade de que a população tenha acesso a essas alternativas, contudo, as diferentes possibilidades ainda geram muitas dúvidas entre qual opção escolher.

"Atualmente, é fundamental que toda mulher em idade reprodutiva, ou seja, que já menstruou, e iniciou ou irá iniciar sua vida sexual, tenha direito a escolher, de forma consciente, o método contraceptivo que desejar. Dessa forma, todas precisam ter as informações necessárias sobre como funcionam os medicamentos, procedimentos e dispositivos a serem considerados", disse Dra. Meiry.

Entre os contraceptivos não hormonais, a especialista destacou os preservativos masculinos e femininos como os mais populares, além de únicos capazes de prevenir as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV/Aids e hepatites virais B e C, por exemplo.

"Outras opções disponíveis são o DIU de cobre ou cobre com prata, espermicida, esponja contraceptiva, capuz cervical e diafragma", orientou.

Já no que diz respeito aos tratamentos contraceptivos hormonais, Dra. Meiry comentou que, embora sejam contraceptivos, as alterações que eles podem promover nos ciclos menstruais, podem inclusive ser interessantes para tratar desconfortos relacionados a menstruação, como fluxo intenso, TPM (tensão pré-menstrual) e cólicas.

"Nesse grupo, constam as pílulas anticoncepcionais, os DIUs hormonais (Mirena ou Kyleena), injeções mensais e trimestrais, anel vaginal, adesivo contraceptivo e o implante hormonal (Implanon)", explicou.

Diante desse cenário, a especialista orienta que, com exceção das camisinhas, todas as pacientes devem consultar uma ginecologista antes de escolher quaisquer métodos contraceptivos, a fim de encontrar a opção que melhor se encaixe dentro dos seus desejos e necessidades e excluindo possíveis contraindicações.

"Assim, com a devida orientação médica, as mulheres podem se sentir mais livres e confiantes para exercer suas escolhas, planejar sua vida pessoal e profissional e vivenciar sua sexualidade.", finalizou a médica.


Quem é Dra. Meiry Faria Marques Zaiat?
Formada em Medicina pela Universidade de Araraquara, a Dra. Meiry Faria Marques Zaiat também possui Residência Médica e especialização em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Regional Samuel Libânio em Pouso Alegre. A profissional ainda detém o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) pela FEBRASGO e pós graduação em Ultrassonografia Ginecológica na FATESA em Ribeirão Preto.