A informação foi dada pelo porta UOL
Wagner Moura ganhou uma bela indenização. Segundo o UOL, o ator moveu uma ação judicial contra Reinaldo Azevedo e a Editora Abril.
A situação se deu porque o jornalista noticiou um situação da vida do artista de maneira negativa. “Wagner Moura, o ‘aclamado’ do nariz marrom, levou R$ 1,5 milhão do Ministério da Cultura”, a matéria acabou levando o comunicador à justiça, assim como a Editora Abril que publicou o conteúdo.
O valor inicial pedido pelo astro foi de R$ 150 mil, entretanto, uma decisão judicial feita por Juliana Leal de Melo, da 9ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou Reinaldo e a editora a indenizarem Wagner em R$ 80 mil.
Além da multa, a editora deve retirar a matéria, veiculada no site da Veja, no prazo de 5 dias. Caso a ordem não seja cumprida será acrescida uma pena de R$ 10 mil.
Procurado pelo Uol, o advogado do ator, Ricardo Brajterman, informou que ele ficou feliz com o resultado do processo, principalmente por ser seu aniversário.
ENTENDA
Tudo começou quando a o site da revista Veja publicou a seguinte chamada para a matéria: ‘’“Wagner Moura, o ‘aclamado’ do nariz marrom, levou um R$ 1,5 milhão do Ministério da Cultura”. A matéria foi publicada em março de 2016.
Em sua defesa, o ator declarou que: “Nunca recebeu um centavo da Lei Rouanet e que, caso fosse contemplado com tal verba, não estaria praticando qualquer ilicitude”.
Posteriormente, o artista ainda afirmou: “Durante sua carreira somente prestou serviços como empregado para empresas que tiveram projetos contemplados na Lei Rouanet, jamais sendo o autor o proponente”.
Ainda conforme exposto pelo UOL, a matéria acabou gerando um processo por danos morais, já que, conforme seu advogado informou “Ele foi chamado de uma fraude moral por ter levado um dinheiro que ele não levou. E mesmo se tivesse sido contemplado, o que não é o caso, isso não poderia ser considerado fraude moral”.
Quando procurado, o jornalista Reinaldo Azevedo disse que não comenta decisões judiciais.
Ainda assim, o julgamento ocorreu em primeira instância, ou seja, tanto o jornalista quanto a editora Abril ainda podem recorrer à decisão.