O arquiteto terá que depor sobre as acusações que recebeu de assédio e estupro
As acusações foram feitas por meio de uma revista feminina.
Desde que a matéria foi veículada, um inquérito foi iniciado. De acordo com a delegada Maria Valéria Pereira Novaes da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Prior será intimado a depor sobre o caso em breve.
Em conversa com a mesma revista, a delegada comentou que ainda não tem amparo legal para pedir a prisão preventiva do participante:
“Não existe nenhuma possibilidade de eu pedir a prisão dele. Não tem nem porquê, ao menos não pelo que temos até então. Esse caso em particular depende muito do que o Ministério Público e a Justiça entender o que é cabível. Inclusive porque os supostos crimes são mais antigos [teriam acontecido em 2014, 2016 e 2018]”.
Maria Valéria explicou o que deveria ter para que o pedido de prisão fosse realizado:
“Tem que haver uma motivação – ameaças, por exemplo – para eu pedir prisão. No momento estamos na apuração dos fatos e na junta de elementos. A Polícia Civil não tem interesse algum em pender para um lado ou outro. Não fazemos juízo de valor. Meu papel é investigar e entregar tudo para a apreciação da Justiça”, disse ela.
Acontece que, uma quarta mulher procurou a advogada das demais supostas vítimas para relatar que também foi estuprada pelo paulista. Nessa acusação, o crime teria ocorrido em 2015. A delegada Maria Valéria afirmou que a nova denúncia contra Felipe Prior não está sobre a sua competência:
“Ela não está na ficha crime que nos encaminharam. Por enquanto, não está no inquérito que presido. O que sei é que essa nova vítima apareceu depois da reportagem publicada por vocês”.