A psicóloga Maria Rafart fez uma análise sobre os participantes do 'BBB'
O BBB23 está cada vez mais perto de começar e o público não está se contendo de ansiedade para o início do reality show mais queridinho do país.
A psicóloga Maria Rafart explicou que antes das redes sociais, havia muito mais ganhos do que perdas no BBB: pessoas comuns se tornavam famosas e ganhavam bons cachês fazendo presença em eventos– pelo menos a maior parte delas.
“Depois as coisas foram mudando, e um dos ganhos mais substanciais foi a transformação e multiplicação das bases de seguidores das redes. Manter seguidores significa cuidar de um patrimônio e tanto. Contudo, uma base de seguidores é volátil e implica em muito trabalho para manter, porque sem conteúdo de qualidade esses mesmos seguidores podem simplesmente desaparecer da noite para o dia”, disse ela.
A profissional ainda alertou sobre as ondas de cancelamentos, que podem ser causados por simples boatos ou por frases descontextualizadas repetidas à exaustão por haters.
“É nesse cenário que o BBB se encontra já de saída, com o grupo Camarote que lá entra pelo quarto ano consecutivo. Famosos que já possuem esse patrimônio virtual de seguidores temem perdê-lo, e podem se intimidar com o jogo, se transformando em novos Abravanel”, falou a psicóloga.
Segundo a especialista, a audiência penaliza as edições mornas, de pessoas que não deixam os conflitos evoluírem.
“Bons participantes são aqueles que literalmente ‘se jogam’: se é para brigar por uma batata ou uma porção de arroz, eles brigam. Se é para se defender, se defendem. Se é para atacar, atacam. Mesmo num mundo em que a internet tudo acompanha, ainda vale a máxima de: ‘seja você mesmo’. Os cancelamentos são temporários, e carreiras sólidas dão conta disso”, comentou a psicóloga.