Descubra a resposta a seguir e não se engane!
Não! A mulher portadora de
implantes de silicone também precisa se cuidar e prevenir a doença se
submetendo ao autoexame das mamas e a mamografia anual. “Mas existe uma forma mais
adequada de realizar a mamografia nesses casos, com o objetivo de mostrar melhor
ao radiologista o tecido mamário para diagnóstico de nódulos ou outras
alterações”, explica o cirurgião plástico Victor Lima, membro especialista da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. E no caso de dúvida após uma
mamografia, pode-se fazer uma ressonância que confirma ou descarta de vez o
problema.
Como deve ser a mamografia
As próteses de silicone podem ser colocadas de duas maneiras: atrás
da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral. A decisão de como implantar é
do médico, de acordo com o resultado que pretende dar ao busto da paciente. No
entanto, o silicone posicionado atrás do músculo peitoral possibilita melhor
deslocamento para a exposição completa da glândula mamária ao se realizar a
mamografia. Ao todo, são registradas oito imagens dos seios – quatro com a
prótese e quatro com uma manobra chamada Eklund, em que se afasta a prótese para
cima e para trás, enquanto a mama é puxada para frente para radiografar apenas
o tecido mamário. “Porém, por ser um procedimento diferente do usual, as
pacientes sempre devem avisar o operador do mamógrafo sobre os implantes. Dessa
forma, a manobra pode ser empregada corretamente e a pressão aplicada será
reduzida”, afirma o cirurgião plástico Vitorio Madarena (SP).