1.O uso de
antibióticos corta o efeito da pílula do dia seguinte.
VERDADE, MAS EM PARTE. “Alguns
medicamentos, tais como alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia dos
anticoncepcionais, logo a pílula do dia seguinte também pode ser afetada pelo
uso de outras medicações”, diz.
2.Devo parar com o
anticoncepcional se tomar a pílula do dia seguinte.
MITO. “Se
a mulher já faz uso regular do anticoncepcional e tomou a pílula do dia
seguinte, deve continuar a cartela em uso e contatar o seu médico para que ele
avalie a necessidade de interrupção ou não do anticoncepcional”, orienta.
3. Se tomar a pílula muitas vezes em um
curto período de tempo, o medicamento não faz mais efeito.
MITO. A eficácia não é
comprometida. Entretanto, ela não deve ser usada como método anticoncepcional
de rotina, apenas em situações emergenciais. “Isso porque seu uso rotineiro
pode causar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual, náuseas, dores
abdominais e cefaleia”, conta o médico.
4. A pílula pode atrasar a menstruação.
VERDADE. “A
menstruação pode ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, após o
uso da contracepção de emergência. Porém, geralmente ocorre em até 3 dias da
data esperada”, afirma o expert. Caso não ocorra a menstruação nesse período,
deve-se realizar um teste de gravidez.
5. Quanto mais tarde tomar a pílula, mais chances
tenho de engravidar.
VERDADE. A
anticoncepção de emergência deve ser usada o mais cedo possível após uma
relação sexual desprotegida. “Sua eficácia vai diminuindo progressivamente à
medida que o tempo passa, após 72 horas da relação sexual, seu efeito já deixa
de ser satisfatório”, destaca. Não dá para perder tempo!
6. A pílula
do dia seguinte é abortiva.
MITO. Os
estudos mostram que a medicação age antes da ocorrência da gravidez, logo não
aborta. “Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o
encontro do espermatozoide com o óvulo. Se ocorrer gestação, sua tomada não
causará danos para o embrião”, finaliza Gustavo.