A ginecologista e especialista em reprodução humana Dra. Adriana de Góes colocou um ponto final nos mitos e contou como é esse tipo de atendimento
Todas as mulheres devem frequentar o consultório de uma ginecologista. É lá que a profissional consegue analisar se está tudo bem com a saúde íntima da paciente.
Porém, sabemos que muitas se sentem inseguras quando o assunto são as consultas ginecológicas.
Ainda temos muitos mitos que rondam esse tipo de atendimento que fazem com que as mulheres tenham ainda mais inseguranças na hora de frequentar o consultório.
O que acontece lá? É preciso estar depilada? A médica repara no corpo? Essas são algumas dúvidas que amedrontam as cabeças das pacientes.
Para colocar um ponto final em todas essas questões, a Máxima Digital convidou a Dra. Adriana de Góes, ginecologista e especialista em reprodução humana, para entendermos como funciona uma consulta ginecológica.
"As mulheres devem procurar o ginecologista anualmente para o check-up ginecológico, com início após a primeira menstruação ou na infância, em caso de secreção vaginal persistente e tratar junto com o pediatra.", orientou.
A especialista falou sobre a frequência das consultas: "A consulta normalmente é anual e a frequência menor só em casos de alteração nos exames rotineiros, que são: papanicolau, exames de rastreamento de alteração em tireoide, diabetes, anemia e os demais são solicitados de acordo com as necessidades e queixas dos pacientes. A partir dos 35 anos, principalmente após os 40 anos, deve ser realizada também a mamografia.".
"Em relação à depilação, não é necessária a retirada total dos pelos para análise ginecológica, é possível a avaliação mesmo com pelos. Se houver alguma lesão na parte externa, na vulva, é interessante cortar os pelos para melhor visualização da lesão.", esclareceu.
"Na consulta, a mulher não necessita de acompanhante desde que tenha capacidade física e mental para contribuir com as informações e referir os dados pessoais e familiares. Então, se ela não tiver nenhuma incapacidade, pode comparecer na consulta sozinha. Em caso de menores de idade, é recomendado que esteja acompanhado de um responsável.", finalizou a especialista.