A comunicação é sempre a melhor solução
Redação Publicado em 11/06/2017, às 11h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40
Iniciar um namoro, sem dúvida, é um dos melhores
momentos da vida. Os olhos brilham, o coração acelera, a fala muda. No entanto,
fazer as emoções durarem no decorrer dos anos de um relacionamento não é tarefa
fácil. Conviver com alguém diferente de você é um exercício de paciência e de
respeito. “Não há receita para fazer um namoro dar certo, pois cada indivíduo
tem uma necessidade diferente. No entanto, quando conseguimos respeitar e
reconhecer os nossos limites e os do outro, as chances de viver um
relacionamento saudável são maiores”, explica a psicóloga do São Cristóvão
Saúde, Aline Melo.
De
acordo com Aline, devemos ter pé no chão e entender que em um relacionamento há
momentos felizes e outros nem tanto. “Lidar com nossos sentimentos já é
difícil, imagine quando envolve os de outra pessoa também. É importante
sabermos que todo namoro passa por crises e situações necessárias de serem
discutidas, as famosas DRs”, comenta. Contudo, ela deixa claro que há
diferenças entre discussões corriqueiras e quando o relacionamento já não está
mais fazendo bem para um ou para ambos. “Se há ausência de respeito, de
honestidade, críticas constantes, ciúmes excessivo e desconfianças talvez seja
o momento de não continuar com a relação”.
Segundo
a psicóloga, o ideal de um relacionamento é que um sinta prazer com a companhia
do outro e trabalhem juntos o crescimento da relação. É importante praticar o
diálogo e evitar a busca pelo par perfeito, aceitando o outro como ele é, sem
expectativas, nem frustrações. Administrar a rotina também é um desafio para o
bem-estar do relacionamento.
Outro
vilão das relações amorosas saudáveis é o ciúme. “É um sentimento comum do ser
humano e está voltado ao desejo da exclusividade dos afetos e atenção. Sentir
ciúme é normal, porém quando começa a gerar conflitos é importante identificar
se há razão para isso. Muitas vezes, pode ser resultado de uma autoestima baixa,
o que leva ao medo de perder a pessoa amada”, esclarece a profissional.
Em
alguns casos, o ciumento torna-se controlador, checando celular, mensagens,
e-mails e redes sociais do parceiro. Curtidas, solicitações de amizade e
comentários em posts de Facebook e Instagram podem potencializar o ciúme.
“Definir e acordar limites para o uso das redes sociais, respeitando as
próprias vontades e as da pessoa amada é uma possibilidade para dar mais
segurança e diminuir as angústias”,
aconselha Aline. Já pedir para que o parceiro abandone as redes não é a melhor
solução, pois de tal forma o ciumento não enfrenta as situações que o ameaçam,
tornando-o ainda mais inseguro.
Entretanto,
a psicóloga afirma que, apesar de serem tão complexas as relações amorosas, os
benefícios ao cérebro e ao corpo são muito maiores. “Muitos hormônios como a
Noradrenalina, Dopamina e Endorfina são ativados no contato com a pessoa amada,
refletindo em nosso estado de humor e fazendo com que o enfrentamento dos
problemas seja mais leve do que o comum”, finaliza.
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