As protagonistas de 'Wicked' e a influenciadora Malévola - Divulgação e Reprodução / Redes sociais
Transfobia

Influencer é vítima de transfobia em sessão de ‘Wicked’ e musical toma providência

Malévola, influencer no TikTok, relatou episódio de transfobia e musical atrasou início para tomar as devidas providências

Isabelly de Lima Publicado em 27/03/2025, às 13h18

Um incidente de transfobia ocorreu durante a apresentação da montagem brasileira do musical “Wicked”, no Teatro Renault, em São Paulo, na última quarta-feira, 26 de março. A influenciadora Malévola denunciou ter sido alvo de ofensas discriminatórias proferidas por uma espectadora, que acabou sendo vaiada e convidada a deixar o local devido à reação do público.

A situação resultou em um atraso de aproximadamente 18 minutos no início do espetáculo e culminou com a presença da polícia, que foi acionada para investigar o ocorrido. Malévola compartilhou sua experiência em um vídeo nas redes sociais, afirmando: "Fui vítima de transfobia por parte daquela mulher. Ela me chamou de homem". 

A plateia respondeu com gritos de apoio à influenciadora, entoando expressões como "Tira" e "Fora", demonstrando solidariedade durante o episódio. Registros feitos por outros espectadores mostram as vaias direcionadas à mulher, que acabou sendo retirada do teatro após a pressão coletiva.

A atriz Fabi Bang, uma das protagonistas do espetáculo e intérprete da personagem Glinda, se manifestou sobre o ocorrido em suas redes sociais. Em um vídeo publicado no TikTok, ela comentou: "No final do show número 7, tivemos um episódio muito desagradável na plateia que não representa o espírito do espetáculo nem sua mensagem. A situação terminou da pior maneira possível".

Repúdio às falas

A produção de “Wicked” emitiu um comunicado oficial nas redes sociais, informando que antes da sessão das 20h00, houve uma denúncia de transfobia no foyer do Teatro Renault. O comunicado destacou que a situação se intensificou dentro da plateia, levando à retirada da pessoa acusada sob forte pressão do público.

Além disso, foi relatado que a Polícia Militar do Estado de São Paulo foi chamada ao local e iniciará as investigações necessárias sobre o caso. A produção informou que a sessão começou com um atraso de 18 minutos, mas prosseguiu pacificamente após o incidente.

Por fim, a equipe responsável pela montagem reiterou seu compromisso com a inclusão e respeito à diversidade, repudiando qualquer forma de ataque à comunidade LGBT+.

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