Listamos alguns dos principais sinais que o organismo dá quando a tensão alcança níveis preocupantes. Fique ligada para identificá-los o quanto antes!
Patrícia Affonso Publicado em 31/05/2017, às 11h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40
Tensão muscular
É
o principal sintoma relatado por quem está vivenciando um momento estressante — “83% dos pacientes apresenta a queixa. E aí estão inclusas também as dores
de cabeça, que na maioria das vezes, têm fundo tensional”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi (RS). Acontece assim: a adrenalina liberada atua
bloqueando parcialmente o abastecimento de sangue em vários órgãos. O objetivo
é enviá-lo para os músculos, deixando-os contraídos e aptos para corrermos
daquilo que nos ameaça. Funcionava lá atrás, quando o grande stress de nossos
ancestrais era escapar de feras selvagens em nome da sua sobrevivência, mas
hoje esse mecanismo só serve para nos deixar travadas e cheias de dor!
Baixa imunidade
Gripes
e resfriados recorrentes e o surgimento de herpes labial, dentre outros males,
são sinais de que as defesas do corpo não estão em plena forma. E o stress pode
ser o culpado. “Quando produzido em excesso, o cortisol, hormônio do stress,
suprime o sistema imunológico e nos deixa mais suscetíveis a uma série de
distúrbios”, afirma Ana Maria. Isso sem falar do desgaste a que submetemos o
nosso organismo, mantendo-o em alerta constante. De tão sobrecarregado, uma
hora seu funcionamento dele fica mesmo comprometido.
Queda de cabelo
Percebeu
que o volume raleou e que um monte de fios fica caído por onde circula? “O
cortisol faz com que a raiz enfraqueça. Além disso, a tensão consome muita
energia do organismo. Para poupá-la, o corpo deixa de fornecer nutrientes para
partes que não são vitais, como o cabelo. Resultado: ele cai”, esclarece o dermatologista
e tricologista Valcinir Bedin (SP). Mas calma: é normal perder cerca de 100
fios diariamente. “Um bom termômetro para saber se a situação é preocupante é
verificar a fronha do travesseiro de manhã. Se visualizar menos de cinco
fios nela, ok. Acima de seis, é preciso investigar o motivo”, completa o
especialista.
Dores e distúrbios no
estômago
O cérebro
e o aparelho digestivo estão mais ligados do que você imagina. É só puxar pela
memória: quando estamos ansiosas, com muita expectativa, sentimos aquele frio
na barriga. Se algo nos irrita logo vem uma queimação, dor ou alterações no
apetite. “A preocupação crônica pode afetar a produção e a liberação dos
sucos gástricos, irritar a mucosa, além de prejudicar a eficiência da digestão
e da absorção dos nutrientes”, esclarece Suellen do Espírito Santo (SP),
acupunturista e especialista em medicina tradicional chinesa. De acordo com Ana
Maria Rossi, cerca de 27% das pessoas estressadas se queixam de males, como
gastrite, úlcera, acidez estomacal e azia.
Acne, alergias e outros
problemas de pele
Lapsos de memória
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