A vacina é a melhor forma de prevenção, mas nem todo mundo pode tomar - iStock
Saúde

Após novas mortes, SP libera vacinação contra febre amarela para todo estado

Veja quem pode e quem não pode receber a imunização

Raquel Maldonado Publicado em 09/01/2018, às 10h08 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo anunciou que vai liberar a vacinação contra a febre amarela para todo o estado. A decisão foi tomada após a morte de dois homens que foram infectados em Mairiporã, na Grande São Paulo, em dezembro. Segundo o governo, a vacinação será intensificada nas zonas de mata que formam os corredores ecológicos com maior chance de transmissão da doença.

A partir de fevereiro, haverá aplicação de vacina fracionada (mais fraca) para que mais gente consiga ser imunizada. Já nas áreas de risco, permanece a dose única conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A dose fracionada protege por até nove anos, enquanto a oferecida atualmente dura a vida toda. Rio de Janiero e Bahia também começarão a aplicar a dose fracionada da vacina para evitar a expansão do vírus. 

Todo mundo pode?
Apesar da liberação, não é todo mundo que pode receber a vacina. A princípio, a imunização é recomendada para crianças a partir dos nove meses (aos 6 meses, caso vivam em áreas de risco) até idosos com 60 anos. Para pessoas acima dessa idade, a vacinação deve ser discutida, caso a caso, com um médico.

Grávidas e mulheres que estão amamentando, crianças menores de seis meses, pacientes em tratamento de câncer, pessoas com alergia a ovos ou derivados, portadores de HIV ou qualquer doença que debilite o sistema imunológico e transplantados não devem ser vacinados.

Outras formas de prevenção
A imunização é muito importante, mas a população deve continuar com as ações de combate ao mosquito aedes aegypt, que além da febre amarela também transmite dengue, zika e chikungunya. “Elimine qualquer água parada, assim você impede que o aedes se reproduza. Além disso, use telas em janelas e portas e mosquiteiro para evitar o contato com o mosquito”, afirma Marcelo Mendonça (SP), infectologista do Hospital Santa Paula. Passar repelente também ajuda a evitar a contaminação pelo vírus.

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