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12 dicas que todo dono de cachorro deveria saber

Educar seu pet e obedecer as regras garante um dia a dia mais tranquilo e melhor convivência com as pessoas ao redor

Carmen Cagnoni Publicado em 11/02/2019, às 10h31 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Dicas para todo dono de dogs fofos! - Reprodução
Dicas para todo dono de dogs fofos! - Reprodução

Os animaizinhos são grandes companheiros, mas será que podem ir com a gente a todos os lugares? Será que estão preparados para conviver com outras pessoas e outros pets? 

Se você ainda não tem tanta certeza disso, então essa matéria é para você mesmo! 

“Para isso acontecer é preciso que o cão consiga se comportar, o que pede um processo denominado sociabilização”, avisa Tomás Szpigel, especialista em comportamento animal, autor do livro Adestramento Natural (Best Seller) e proprietário da CityPet (PR).

Em casa, é possível adotar ações que domam o bichinho, no entanto, se você não der conta da tarefa, não hesite em solicitar ajuda profissional. “Cuidado com as informações da internet, pois muitas dicas de correção — como usar spray de água ou castigo — não funcionam mais. Hoje, é sabido que precisamos trabalhar com psicologia e engajar toda a família”, defende. De acordo com ele, os comportamentos considerados “falta de educação” são fruto do tempo que o cachorro passa sozinho (ou sem atividade) aliado à importância que os donos dão às coisas erradas que ele faz. “Se o pet age mal e ganha atenção, ele começa a repetir o padrão só para ser notado”, afirma o expert.

EDUCAÇÃO VEM DE CASINHA

A forma de corrigir o comportamento inadequado deve começar logo cedo, ainda na fase filhote. Isso porque, quando o cachorro é novinho, pular e correr, por exemplo, é visto como atitude engraçadinha. O problema é que tais comportamentos se acentuam e ganham força com o passar do tempo. Quando o animal tiver um ou dois anos, essas gracinhas podem ficar insuportáveis. “Uma coisa é um cachorrinho de 10 kg pular em você, outra é um de 30 kg!”, compara João Paulo Oliveira, adestrador e treinador de cães e proprietário do Hostel Bom para Cachorro.

De acordo com o especialista, o bicho precisa ser treinado e corrigido quando necessário. “Falar ‘não’ e ter controle sobre ele não significa falta de amor. É um erro deixar o pet à vontade demais. Muitos donos se sentem culpados por passarem o dia fora de casa e, quando chegam, permitem que os animais façam de tudo. Está errado. Tem que impor limites e regras”, defende João Paulo.

VIVER EM SOCIEDADE

Para que o cachorro se habitue ao convívio social, uma boa tática é levá-lo para passear desde filhote. “O cão tem o instinto de perseguir, farejar. Em alguns, isso se manifesta de forma tranquila. Em outros, implica ações como correr atrás dos ciclistas. O cão só vai se habituar ao mundo lá fora se estiver acostumado a ele”, afirma João Paulo. "Ele ainda não está vacinado? Leve-o para passear no carro, no entanto, em algum momento, estacione para que o animal observe o movimento, descubra o mundo”, orienta Tomás.

Já com todas as vacinas em dia, ponha o cão para caminhar na rua com você, evitando situações de conflito, ok? Conheça as regras da boa convivência entre pessoas e animais.

1) SOBE E DESCE

A maior parte dos condomínios tem regras específicas para o transporte de animais. Em geral, eles devem ser levados no colo durante o trajeto do elevador — muitas vezes, o de serviço. Alguns proíbem animais de caminharem pelas áreas sociais. Procure conhecer as leis que regem o seu prédio para fugir de problemas. 

2) SUJOU? RECOLHEU

É muito desagradável andar na rua e pisar nas fezes de animais, portanto, não provoque esse tipo de situação para alguém. Habitue-se a sempre levar saquinhos para recolher a sujeira e descarte-a em locais apropriados. 

3) RESPEITO É BOM

Se o seu cachorro late demais e incomoda a vizinhança, procure ajuda de um adestrador. Com educação é possível moldar o temperamento delee mudar esse hábito ruim.

4) SEM FORÇAR A BARRA

Animal não combina com padaria, mercado..., por mais limpo que ele seja. Assim, evite comprar o pãozinho com o seu amigo a tiracolo. Muitos desses locais até permitem a entrada deles, mas não é conveniente.

5) NOVO AMIGO

Ao sair para passear com o seu cachorro ele insiste em se aproximar de outros animais? Antes de liberar o contato, pergunte para o dono se o bichinho é amigável. Afinal, você não quer que o seu pet se machuque — ou ataque o outro!

6) VIVA AS DIFERENÇAS

Há quem não goste de animais e isso precisa ser respeitado. Então só leve seu pet à casa de outra pessoa ao ter certeza de que ela curtirá a companhia. Ao receber visitas em casa, evite que ele suba no colo das pessoas. Já pensou se alguém é alérgico? Mantenha o animal na coleira para recepcionar a visita e, se necessário, deixe
o pet preso em outro recinto. 

7) CHEIRO AGRADÁVEL

Se o seu melhor amigo faz as necessidades dentro de casa, ou mesmo no quintal, fique atenta para limpar o local com frequência, usando produtos adequados.

8) SEMPRE NA COLEIRA

Ele pode ser calmo e dócil, porém nenhum animal está imune de se assustar na rua e sair correndo sem destino... Isso é um perigo! Portanto, jamais saia de casa com o seu pet solto, confiando na capacidade de ele se movimentar sozinho — e se comportar como o esperado. Invista numa coleira confortável e funcional. 

9) VIAGEM SEGURA

Caso vá para algum destino que não permita levar o seu amigão, procure alguém conhecido que possa cuidar dele. Se não encontrar ninguém, melhor deixá-lo num hotel para animais. Sozinho por vários dias, além de fazer barulho e sujeira, ele pode ficar com fome e até doente.

10) SOZINHO EM CASA

Seu animal passará longos períodos sozinho? Pois então, vá treinando-o para isso: comece ficando pequenos períodos ausente e, ao retornar, comporte-se com naturalidade, sem fazer festa com a chegada. Aumente aos poucos o tempo que permanece distante, fazendo com que o animal se acostume com a condição.

11) JANELINHA, NÃO!

Passear com seu queridinho solto no carro e pendurado na janela configura infração de trânsito e põe em risco a todos no veículo. O correto é prendê-lo no cinto de segurança com um acessório específico ou
usar caixas de transporte. Para viagens longas, o uso de florais e fitoterápicos pode acalmá-lo.

12) PET FRIENDLY

Há inúmeros locais públicos que aceitam animais, no entanto é melhor se certificar disso antes de ir, bem como conhecer as regras e os limites estabelecidos. Em shoppings, por exemplo, a circulação pode ser restrita a um dos pisos. Nos restaurantes, os animais podem ficar em área separada. Dica: comunique-se com o local previamente.