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LGBT / ARTE

Israelense aposta no naif em obras cheias de representatividade LGBT+

Raphael Perez foi casado com Assaf Henigsberg, que também serviu de modelo para algumas de suas pinturas.

Ezatamentchy Publicado em 23/08/2024, às 12h05

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Ele descreve sua arte como “um reflexo de toda a comunidade gay" - Arquivo pessoal
Ele descreve sua arte como “um reflexo de toda a comunidade gay" - Arquivo pessoal
É para um mundo que precisa cada dia mais de cor, amor e inocência que o israelense Raphael “Rafi” Perez (1965) faz suas obras. Assumidamente gay, foi casado com Assaf Henigsberg, que também serviu de modelo para algumas de suas pinturas.

Perez pinta paisagens urbanas em um estilo ingênuo, retratando a vida nas ruas da cidade, parques e lugares públicos em uma paleta de cores brilhantes. Muitas de suas obras são agrupadas em séries – homens e mulheres, famílias gays, pinturas esféricas de Tel Aviv e Jerusalém como centros multiculturais.


Seu talento esperou um pouco para desabrochar de vez, ele só começou a pintar aos 23 anos de idade. Seus primeiros trabalhos focaram nos relacionamentos humanos, às vezes usando flores como metáfora. Começou a pintar enquanto ainda vivia com uma mulher, refletindo a união hétero nas obras.

Mas sempre sentiu o conflito interno que havia nisso. Hoje ele descreve sua arte como “um reflexo de toda a comunidade gay – pessoas no armário, amor maduro, famílias gays, ícones políticos gays e ícones culturais”. E lista como principais influências em seu trabalho Nahum Gutman e David Hockney .

Desde 2016, tem uma exposição permanente no Centro Internacional de Convenções de Jerusalém. 
www.facebook.com/raphael.perez.359
www.instagram.com/rafiperezart/

Por Ezatamentchy