Diretor de Pulp Fiction acredita que atores LGBT+ não devem ter prioridade em papéis queer
O renomado diretor Quentin Tarantino, conhecido por sucessos como "Pulp Fiction" e "Kill Bill", expressou suas opiniões sobre a escalação de atores heterossexuais para papéis LGBTQIA+. Em uma entrevista no podcast Club Random, apresentado por Bill Maher, Tarantino discutiu se atores queer devem ter prioridade ao interpretar personagens LGBT+.
Durante a conversa, Maher criticou a prática de dar preferência à diversidade em processos de seleção e questionou Tarantino sobre sua visão em relação à escalação de atores para papéis que não correspondem à sua identidade sexual. Maher mencionou que alguns atores, como Tom Hanks, afirmaram que não aceitariam mais papéis de personagens gays, como Hanks fez no filme "Filadélfia", que lhe rendeu um Oscar.
Tarantino respondeu que acredita que atores de diferentes raças devem ter precedência ao interpretar personagens de sua própria etnia, mas traçou uma linha quando se trata de identidade sexual. Segundo ele, embora entenda a importância de escalar atores de raças específicas para papéis que correspondam a essas identidades, ele não vê a mesma necessidade para papéis queer.
O diretor afirmou que gostaria de ver grandes atores, independentemente de sua orientação sexual, assumindo papéis queer, destacando o elemento de atuação envolvido. Ele mencionou que seria interessante assistir a um ator como Al Pacino interpretar uma drag queen, pelo talento e capacidade de atuação que Pacino traria ao papel.
Por Ezatamentchy 
