Você precisa conhecer Zanele Muholi, nome bafo da arte queer
Artista sul-africana explora nova mídia para destacar visibilidade da comunidade LGBT+

Conhecida por utilizar a fotografia para educar o público sobre a comunidade queer por mais de duas décadas, Muholi agora expande sua arte para novas mídias. A exposição apresenta peças da série contínua de autorretratos “Somnyama Ngonyama: Hail the Dark Lioness” (2012–), onde Muholi utiliza itens cotidianos para se adornar e criar personagens, abordando temas como saúde, bem-estar e o status legal de pessoas LGBT na África do Sul.
As esculturas de Muholi, algumas envoltas em vestes clericais e outras representando úteros e genitálias, trazem questões de religião, anatomia e sexualidade, incluindo homossexual, à tona. A exposição também reflete sobre o legado de figuras como Frida Kahlo e Claude Cahun, reconhecendo a influência desses artistas em seu trabalho.
“Zanele Muholi” estará em exibição no Southern Guild até 31 de agosto, oferecendo aos visitantes uma experiência imersiva com gravuras e esculturas que exploram as complexidades e a força da comunidade LGBT+.