O diretor do novo documentário sobre os irmãos revelou o assunto que Erik e Lyle se recusaram a falar na produção; descubra qual
Nos últimos anos, a narrativa em torno de Lyle e Erik Menendez, irmãos condenados à prisão perpétua pelo assassinato de seus pais, voltou a ganhar destaque. A atenção renovada se deve aos projetos lançados pela Netflix que exploram o caso.
Na próxima semana, estreia o documentário "The Menendez Brothers", prometendo trazer novas perspectivas sobre essa complexa história. O diretor do projeto, Alejandro Hartmann, revelou recentemente que houve um tópico específico que os irmãos evitaram discutir.
Conforme relatado pela revista People, Hartmann explicou que durante as filmagens, Lyle e Erik se recusaram a abordar a possibilidade de um novo julgamento.Erik, especificamente, evitou o tema para não alimentar esperanças infundadas. "Erik não queria falar sobre isso porque não quer ter falsas expectativas", detalhou o diretor.
Hartmann também compartilhou que Erik inicialmente hesitou em participar do documentário, mas acabou sendo convencido por Lyle após descobrir que o diretor não era americano. "Depois de 30 anos sem falar, talvez fosse a hora", refletiu Hartmann. A conexão entre eles começou com conversas triviais sobre futebol, evoluindo para entrevistas mais profundas.
O documentário destaca as personalidades distintas dos irmãos. Lyle foi moldado para ser o herdeiro dos negócios familiares, enquanto Erik, mais reservado, possuía uma ligação estreita com a mãe. Hartmann observa que Lyle frequentemente tenta manter o controle das situações, enquanto Erik tende a ser mais direto nas suas falas. "Ambos são pessoas muito profundas e inteligentes", comentou.
Em relação à vida atual na prisão, Lyle dedica-se a projetos comunitários visando melhorias na qualidade de vida dos detentos, incluindo iniciativas para introduzir animais no ambiente prisional. Já Erik foca no desenvolvimento pessoal por meio da espiritualidade e das artes.
Questionado sobre arrependimentos, Hartmann acredita que os irmãos refletem diariamente sobre seus atos passados. "Eu acho que eles provavelmente pensam todos os dias sobre o que aconteceu", afirmou.
Em 1989, Lyle e Erik Menendez cometeram os assassinatos dos pais em sua luxuosa residência em Beverly Hills. Na ocasião, eles alegaram terem sido vítimas de abusos físicos e emocionais ao longo de suas vidas, justificando o crime como um ato de legítima defesa, de acordo com a Caras Brasil. Contudo, promotores argumentaram que o verdadeiro motivo seria a obtenção da herança milionária dos pais, evidenciada pelos gastos excessivos dos irmãos após o crime.
Recentemente, George Gascón, promotor de Los Angeles, anunciou uma revisão do caso à luz de novas evidências que surgiram. Uma audiência para discutir a possível reabertura do processo está agendada para o final de novembro.