Ícone LGBT+ antes mesmo de existir a sigla LGBT+ - Reprodução
CINEMA

Alain Delon, os gays te amam!

Delon povoou o imaginário de muitos gays, de tantos meninos sexualmente confusos, que a gente precisa destacar esse ícone queer

Ezatamentchy Publicado em 19/08/2024, às 10h51

Alain Delon morreu aos 88 anos no último domingo, 18, em sua casa em Douchy, França. A notícia foi dada através de um comunicado da família. “Alain Fabien, Anouchka, Anthony, assim como (seu cachorro) Loubo, têm a imensa tristeza de anunciar a partida de seu pai. Ele faleceu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e sua família. A família dele pede que você respeite sua privacidade, neste momento de luto extremamente doloroso”, escreveram os filhos de Alain Delon.

Delon deixava muitos meninos cheios de sentimentos


Em uma época onde não existia o termo LGBTQIA+, onde ser homossexual era “pecado”, contra a lei e motivo para morrer, Delon povoou o imaginário de muitos gays, de tantos meninos sexualmente confusos (pela falta de informação), que a gente precisa destacar esse boy maravilhoso. Uma das atuações mais legais e marcantes foi no clássico “O Leopardo”, onde fazia par com a deusa Claudia Cardinale - ícone para as artistas trans da época, inspiração de muitas personalidades.

Eles são Tancredi Falconeri e Angelica Sedara, vivendo um amor em tempos de mudanças significativas – quando a Itália começa a se unificar e a república é a única realidade.

Disponível na Mubi, o filme tem direção do milanês Luchino Visconti (1906–1976), recria a atmosfera vivida nos palácios da aristocracia durante o conturbado reinado de Francisco II das Duas Sicílias e o Risorgimento — longo processo de unificação dos Estados autônomos que originaram o Reino de Itália, em 1870.

O cenário político italiano é reconstituído com o intuito de interferir em dilemas dos personagens ficcionais. Trata-se de uma adaptação do romance homônimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa (1896–1957), publicado postumamente, que usa a queda da monarquia de Bourbon no Reino das Duas Sicílias e sua anexação ao então Reino da Sardenha, governado pela dinastia Saboia.

Vencedor da Palma de Ouro do Cannes Film Festival de 1963, o longa é uma aula de planos de filmagem e de consciência social.

Por Ezatamentchy 

Leia também

Maya Massafera estreia nas passarelas nacionais em desfile de Gustavo Silvestre


Sofrência! Lucas Pretti aborda término LGBT+ em novo single 'Marlboro"


Diva: Lady Gaga é eleita a celebridade que mais impactou jovens LGBTQIA+


Sandra de Sá aparece seminua em Instagram ao lado da esposa


Cinemateca irá realizar premiére de documentário sobre imprensa LGBT+ no Brasil


Inclusão em eventos culturais: Como Dudu Barros está transformando a cena de Salvador