Participantes se mantêm firmes diante de reações negativas à participação de drag queens
A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris, a mais queer, de todas, gerou reações diversas, incluindo críticas de figuras conservadoras e religiosas. O evento, que contou com a participação de várias drag queens e uma homenagem ao deus grego Dionísio, foi interpretado por alguns como uma representação da Última Ceia de Cristo, levando a acusações de que as celebrações seriam "satânicas".
Entre os participantes, Hugo Bardin, conhecido como a drag queen Paloma e vencedor do Drag Race France, expressou que não se arrepende de sua participação. Bardin afirmou à Associated Press que o evento foi significativo para a representação da França no cenário internacional, evitando estereótipos simplistas. "Foi uma fotografia da França em 2024, e não um cartão-postal de 1930", disse.
Contudo, a cerimônia também foi alvo de críticas severas, com personalidades como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, classificando-a como uma "vergonha". A DJ Barbara Butch, que também participou do evento, registrou queixa na polícia após receber uma série de ameaças e insultos online (leia mais
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Sua advogada, Audrey Msellati, revelou que Butch foi alvo de uma "campanha extremamente violenta de assédio cibernético e difamação", incluindo ameaças de morte, tortura e estupro, além de insultos antissemitas, homofóbicos, sexistas e grosso-fóbicos.
Por Ezatamentchy