Baby, de Marcelo Caetano, está na disputa - Reprodução
CINEMA

Confira os selecionados para o prêmio LGBT+ do Festival de Cannes

Queer Palm tem brasileiro na disputa e no júri, diretores consagrados e narrativas do mundo todo

Ezatamentchy Publicado em 15/05/2024, às 11h06

Por Eduardo de Assumpção*
 
O Festival de Cannes, na França, começou na terça-feira, 14, mais uma vez como um dos maiores do mundo e concedendo a Queer Palm, prêmio que contempla filmes de temática LGBT+. Tem brasileiro na disputa e no júri (leia mais aqui), diretores consagrados, e narrativas queer pra todos os lados. Vem conferir os selecionados:
 
My Sunshine, de Hiroshi Okuyama
Em uma ilha japonesa, a vida gira em torno das mudanças de estações. O inverno é época de hóquei na escola, mas Takuya não está muito empolgado com isso. Seu verdadeiro interesse está em Sakura, uma estrela em ascensão da patinação artística.
 
 
Viet & Nam, de Truong Minh Quý
Nas profundezas das minas de carvão subterrâneas, onde o perigo espera e a escuridão prevalece, Nam e Viêt, ambos jovens mineiros, apreciam momentos fugazes, sabendo que um deles partirá em breve para uma nova vida do outro lado do mar.
 
 
Baby, de Marcelo Caetano
"Baby é um retrato vibrante de um outsider tentando sobreviver em São Paulo. Romanesco em sua narrativa, esse melodrama queer, ora doce, ora duro, é o retrato de uma realidade social desafiadora ao mesmo tempo que conta uma história de amor moderna."
 
Quuer Palm tem brasileiro na disputa
 
La Pampa, de Antoine Chevrollier
Willy e Jojo são amigos de infância e nunca se abandonam. Para matar o tédio, eles treinam no Pampa, um campo de motocross. Uma noite, Willy descobre o segredo de Jojo
 
 
La Mer au loin, de Saïd Hamich Benlarbi
Nour, de 27 anos, emigrou ilegalmente para Marselha. Com seus amigos, vive do tráfico e leva uma vida marginal. Mas seu encontro com Serge, um policial imprevisível, e sua esposa Noémie, vai virar sua vida de cabeça para baixo.
 
 
Les Reines du drame, de Alexis Langlois
2055. Steevyshady, um youtuber hiperbotocado, conta a história do destino incandescente de sua ídola, a diva pop Mimi Madamour, desde o auge de sua fama, em 2005, até sua descida ao inferno com um cantor punk.
 
Juliana Rojas é brasileira no júri!
 
Eat The Night, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel
Pablo e a sua irmã Apolline fogem da sua vida cotidiana jogando Darknoon, um game com que cresceram. Um dia, Pablo conhece Night, a quem apresenta os seus pequenos jogos, e se afasta de Apolline.
 
 
Los domingos mueren más personas, de Iair Said
David, um millenial de 30 e poucos anos, acima do peso, homossexual e com medo de voar, retorna à sua Argentina para assistir ao funeral de seu tio. Lá, ele se reconectará com sua mãe, enquanto embarca em uma missão por Buenos Aires.
 
 
Bird, de Andrea Arnold
Aos 12 anos, a jovem Bailey vive com o irmão Hunter e o pai Bug, que os cria sozinho num bairro de lata no norte de Kent. Bug não tem muito tempo para eles e Bailey, que se aproxima da puberdade, procura atenção e aventura noutro lugar.
 
 
Emilia Perez, de Jacques Audiard
O filme se passa no México e conta sobre a advogada Rita (Zoe Saldana) que está desperdiçando seu talento profissional fazendo parte de uma empresa de baixa qualidade: ao invés de servir a justiça, eles apenas encobrem os crimes cometidos.
 
 
Marcello Mio, de Christophe Honoré
Chiara é uma atriz e filha de Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve. Em um verão, ela decide viver como seu pai. Ela se veste, fala e respira como ele com tanta convicção que os outros começam a chamá-la de "Marcello".
Motel Destino, de Karim Aïnouz
 
 
Motel Destino, de Karim Aïnouz
Heraldo precisa se livrar de uma dívida e tenta assaltar um banco, mas não é bem-sucedido em sua empreitada. Ele busca esconderijo em um motel de beira de estrada, onde conhece Dayana.
 
 
La Belle de Gaza, de Yolande Zauberman
O filme acompanha a viagem de transgêneros da Palestina, que fogem de Gaza para Tel Aviv, a fim de viverem livremente. O doc capta a sua perigosa viagem entre estes dois mundos, oferecendo uma visão rara da sua luta pela auto-afirmação.
 
 
Les Femmes au balcon, de Noémie Merlant
O longa acompanha três mulheres (Noémie Merlant, Souheila Yacoub e Sanda Codreanu) que, em meio a uma forte onda de calor, ficam presas em um apartamento em Marselha.
 
 
Miséricorde, de Alain Guiraudie
A narrativa acompanha Jérémie (Félix Kysyl), um homem de 30 e poucos anos que volta para a sua cidade natal para prestar seus últimos agradecimentos ao seu antigo patrão e padeiro da aldeia.
 
 
Vivre, mourir, renaître, de Gaël Morel
Emma ama Sammy, que ama Cyril, que a ama de volta. O que poderia ter sido uma história de amor no final do século passado é destruído pela chegada da AIDS. Esperando o pior, o destino de cada personagem toma um rumo inesperado.
 

*Eduardo de Assumpção é jornalista e responsável pelo blog cinematografiaqueer.blogspot.com

Instagram: @cinematografiaqueer

Twitter: @eduardoirib

 
Por Ezatamentchy 

 

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