Fédro é o ponto de partida do reencontro - Reprodução
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Doc "Fédro" marca o reencontro entre Reynaldo Gianecchini e Zé Celso

Zé é Sócrates e Gianecchini é Fedro, ou vice-versa, não há separação, há fusão dos corpos e das almas

Ezatamentchy Publicado em 19/07/2024, às 12h56

Uma primeira leitura de “Fedro”, de Platão, é o gancho para o início do documentário “Fédro”, primeiro longa-metragem de Marcelo Sebá e que marca o reencontro de Reynaldo Gianecchini com o mestre José Celso Martinez Corrêa. O doc foi lançado em 2021 e está disponível no streeaming no Disney+.

Um dos destaques neste ano da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme traz os dois passando o texto adaptado pelo diretor teatral, em que as reflexões filosóficas do diálogo entre Sócrates e o jovem Fédro acerca do amor, da beleza e do desejo nele contidas servem de disparadores para uma verdadeira aula.

Nesse reencontro, o afeto e a coragem ressurgem como lembranças, aprendizados e revisões da existência individual e coletiva. Zé é Sócrates e Gianecchini é Fedro, ou vice-versa, não há separação, há fusão dos corpos e das almas.

Ao contrário do que prega a “religião da psicanálise”, que busca separar os corpos/individualidades pelas neuroses, negando o amor como estado de exceção, como fusão, o diretor e o ator, aos seus modos, negam essa cultura, essa política da neurose, do esquecimento da arte pelo amor.

Por Ezatamentchy 

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