Santos, controversa personalidade LGBT+ - Reprodução/Instagram
POLÍTICA

George Santos comparece a tribunal em Nova York

Juiz determina anonimato do júri para proteger jurados em caso de alto perfil

Ezatamentchy Publicado em 15/08/2024, às 11h39

O ex-deputado dos EUA George Santos, o primeiro republicano assumidamente gay eleito para o Congresso, compareceu ao tribunal federal em Nova York na terça-feira, enquanto seu julgamento por fraude, previsto para começar em 9 de setembro, se aproxima. Santos enfrenta várias acusações, incluindo roubo de identidade e fraude eletrônica, e participou de uma conferência pré-julgamento onde decisões importantes foram tomadas.

A juíza distrital dos EUA, Joanna Seybert, que preside o caso, determinou que o júri será anônimo, uma medida destinada a proteger os jurados de possíveis assédios, dada a alta visibilidade do caso. Essa decisão veio após a solicitação da equipe de defesa de Santos para que os jurados em potencial respondessem a um questionário escrito para avaliar suas opiniões sobre o ex-deputado, pedido que foi negado pelo tribunal.

Os advogados de Santos, controversa personalidade LGBTQIA+, argumentaram que o questionário era necessário devido à extensa cobertura negativa da mídia sobre o caso, o que, segundo eles, poderia prejudicar a imparcialidade do júri. No entanto, os promotores alegaram que Santos aproveitou a atenção da mídia e contribuiu para a cobertura, levando a juíza a concordar com a posição dos promotores, afirmando que a seleção justa dos jurados poderia ser assegurada através de questionamentos pessoais durante o processo de seleção.

As negociações de um possível acordo de confissão de culpa entre Santos e os promotores, que vinham ocorrendo desde o final do ano passado, parecem ter estagnado, sem sinal de resolução iminente. Santos continua a declarar sua inocência, tendo se declarado não culpado de todas as acusações até o momento.

Durante a audiência, também foram discutidos os detalhes logísticos do julgamento, que deve durar três semanas. Os promotores indicaram que pretendem chamar pelo menos três dúzias de testemunhas, incluindo vítimas dos supostos crimes de Santos. A juíza Seybert pediu que ambas as partes agilizassem os procedimentos, evitando depoimentos redundantes para garantir a eficiência do julgamento.

Santos não deu declarações à imprensa ao deixar o tribunal, mas seu advogado, Robert Fantone, expressou um otimismo cauteloso, afirmando: "Acho que vamos ficar bem", ao ser questionado sobre a possibilidade de Santos receber um julgamento justo.

Por Ezatamentchy 

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