Lia Clark fala sobre carreira: “Como drag me sinto poderosa” - Instagram
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Lia Clark fala sobre carreira: “Como drag me sinto poderosa”

A cantora também fez um desabafo sobre os desafios e fez uma analise do preconceito no funk

Máxima Digital Publicado em 11/09/2023, às 15h10

Um dos grandes nomes da arte drag no funk, Lia Clark, falou sobre os desafios de sua carreira no funk. Em entrevista ao Universa, a artista relembrou o início de sua carreira e falou sobre o sentimento de liberdade ao se descobrir como uma estrela do drag.

“Comecei a fazer funk em 2016, sem pretensão nenhuma, para me divertir porque sempre me identifiquei e escutei funk. Minha drag sempre foi baseada em mulheres do funk. E eu, a princípio, fui abraçada pelo meio LGBT e até hoje é majoritariamente essa galera que me consome, que vai aos meus shows e que curte meu trabalho”, falou.

“Eu consegui algum respeito no meio do funk, sim, principalmente no meio das mulheres, como Pocah, Valesca e Tati Quebra Barraco. Mas realmente é um meio muito machista e ainda tem uma distância da galera cisnormativa aceitar que uma drag está fazendo funk. Mas é o preconceito do dia a dia”, disse.

“Sempre ficava chocada com as transformações quando via o Trio Milano, que é um trio de drags de São Paulo. Também queria ver como ficaria. A partir do momento que me montei, me senti livre, poderosa e era algo que naturalmente não me sentia sendo gay, preto e afeminado. A gente sempre é muito invisibilizado, não só dentro da sigla, mas fora também”, completou.

 

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