Palácio do Catete foi por anos reduto de homens brancos, cis e héteros. Não mais!
Ezatamentchy Publicado em 20/06/2024, às 08h58
O Museu da República, no Rio de Janeiro (RJ), está assistindo a uma reparação histórica extremamente necessária: a entrada - nos salões luxuosos e paredes trabalhadas em arte de inspiração europeia – da população brasileira mais real. Artistas que realmente representam o Brasil.
É entre documentos, livros, fotos e quadros que percorrem a História da nossa democracia, ou quando ela falhou, que exposições, eventos e várias outras iniciativas têm colocado de volta o deslumbrante Palácio do Catete no campo de interesse de turistas mais antenados aos novos tempos. Sai o rococó, entra o borogodó.
Até o dia 30 de junho, “Hackeando o Poder”, uma coletiva da Rede NAMI inspirada no livro “Hackeando o Poder: Táticas de Guerrilha para Artistas do Sul Global”, reúne a força da mulher indígena, negra, parda, brasileira em quadros e instalações que dão um chega pra lá na hegemonia de homens brancos, héteros e cisgêneros.
Vale ir com tempo, visitar cada um dos andares e das salas e, quando cansar de tanta masculinidade tóxica, subir para ver o famoso quarto do ex-presidente Getúlio Vargas. Ao lado dele, em uma enorme placa, o nome Marielle Franco está presente.
Porque não se pode mudar o passado, mas dá para construir o futuro! O endereço é Rua do Catete, 153 - Catete, Rio de Janeiro.
Por Ezatamentchy
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