Parada faz parte do Circuito do Orgulho 2024, - Governo do Estado/Reprodução
PARADAS

Parada LGBT+ de Sergipe destaca diversidade familiar em sua 23ª edição

Evento na Orla de Atalaia celebra diferentes configurações de família e inclui atrações artísticas e manifestações políticas

Ezatamentchy Publicado em 08/08/2024, às 15h23

A 23ª Parada LGBT+ de Sergipe, no próximo domingo, 11 de agosto, na Orla de Atalaia, em Aracaju, terá como tema central a diversidade nas configurações familiares e a comunidade queer. Com o lema "Família é quem respeita você", os organizadores buscam chamar a atenção para a pluralidade de conceitos e modelos de família, desafiando a visão tradicional de que apenas casais heterossexuais cisgêneros formam uma família legítima.

O evento começará às 13h com apresentações no palco (Sobre)Viver, montado no estacionamento da praia da Cinelândia. O público poderá apreciar performances de grupos de dança, drag queens, cantores e outros artistas que representam a diversidade da comunidade LGBTQIA+. A manifestação política, que terá início na Passarela do Caranguejo, incluirá discursos antes do desfile dos trios elétricos, que contará com shows de artistas locais e uma atração nacional ainda a ser confirmada.
A Parada, que terá início na Passarela do Caranguejo, incluirá discursos antes do desfile dos trios elétricos

Tathiane Araújo, coordenadora da Parada e ativista desde a primeira edição do evento em Sergipe, realizada em 2002, destacou a importância de reconhecer as diversas formas de família. Segundo Tathiane, a crescente onda conservadora no Brasil tem desvalorizado famílias formadas por pessoas LGBT+, reforçando um modelo restrito de família. "Muitas vezes, a vida de um LGBT começa com a rejeição da família heterossexual, levando-os a construir novas famílias, que podem incluir amigos, parceiros ou novos pais", afirma a militante.

A Parada faz parte do Circuito do Orgulho 2024, uma série de atividades que antecedem o evento principal. A programação inclui panfletagens em bairros de Aracaju, debates sobre saúde, empregabilidade e combate ao preconceito, além de eventos culturais, exposições, sessões de cinema e debates. O Circuito será encerrado com o Seminário de Direitos Humanos, que reunirá ativistas de Sergipe e de outras regiões do país.

Por Ezatamentchy 

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