A sexualidade livre explode em fotos fortes, diretas, porém lúdicas, e intimistas - Ren Hang/Reprodução
FOTOGRAFIA

Ren Hang expôs a sexualidade livre de uma China pouco conhecida

Poeta e fotógrafo ganhou o mundo como símbolo de libertação

Ezatamentchy Publicado em 02/07/2024, às 12h36

O poeta e fotógrafo chinês Ren Hang (30 de março de 1987 – 24 de fevereiro de 2017) começou a clicar seus amigos em 2007 para fugir do tédio durante a faculdade de Publicidade, mas acabou se tornando um fenômeno mundial na luta pela libertação da sexualidade.  

 
 
 
 
 
 
 

 

Ren ficou mundialmente conhecido por expor uma China pouco publicada, quase nunca comentada e impossível de, pelo menos até então, ser vista por outros países. A sexualidade livre explode em fotos fortes, diretas, porém lúdicas, e intimistas que ele decidiu fazer a partir de 2007. 

“Normalmente fotografo meus amigos porque estranhos me deixam nervoso”, confessou em uma entrevista. Fotógrafo autodidata, seu estilo foi inspirado no artista e cineasta japonês Shūji Terayama e também pelo fotógrafo e artista contemporâneo japonês Nobuyoshi Araki.  
“Normalmente fotografo meus amigos porque estranhos me deixam nervoso.”

Mesmo vivendo em uma China repressiva e com influências artísticas japonesas, nunca considerou seu trabalho impróprio, questionador: “Eu realmente não vejo meu trabalho como um tabu, porque eu não penso muito no contexto cultural, ou no contexto político. Eu não empurro limites intencionalmente, eu apenas faço o que faço.” 

Ren sofria de depressão e externou seus sentimentos na série “Minha depressão” em seu blog, registrando o medo, a ansiedade e os conflitos internos que experimentou. Ganhou várias exposições pelo mundo e morreu por suicídio em 24 de fevereiro de 2017, em Pequim. 

Por Ezatamentchy 

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