A casa é linda, os jardins maravilhosos, mas falta a reparação - Hélio Filho
MEMÓRIA

RJ: Casa de Rui Barbosa é até legal, mas esquece reparação histórica

Fundação que reúne a história de um dos maiores intelectuais brasileiros não se lembra que ele queimou os papeis da escravização

Ezatamentchy Publicado em 24/06/2024, às 16h42

Máxima visitou nos últimos dias vários museus da cidade do Rio de Janeiro (RJ) e observou que, em todos eles, há algum tipo de reparação histórica. Espaços brancos, cis e heteronormativos, mesmo que aos poucos, se abrem à diversidade. A Fundação Casa de Rui Barbosa não entrou na onda.

 
 
 
 
 
 
 
 

 

Rui Barbosa é amplamente lembrado como aquele que foi o responsável por queimar os papeis da época da escravização de pessoas negras no Brasil. Isso impediu que essas pessoas pudessem – baseadas em recibos e demais documentos de suas terríveis vendas – pedir algum tipo de indenização.

Pesquisadores acadêmicos têm feito um esforço no sentido de resgatar o que sobrou dessa fogueira – que nunca deveria ter existido. Pelo menos na visita à Casa de Rui Barbosa é o que parece, ele nunca mandou dar um sumiço nas provas do horror da escravização.

Rui, more, dá tempo de reparar


Dito isso, agora sim a gente lembra que ele foi um dos responsáveis pelo Código Civil e diplomata brasileiro aplaudido. A casa é linda, os jardins maravilhosos, a arquitetura fantástica e a decoração quase irretocável. Tem muita História brasileira lá dentro, milhares de livros, documentos importantes – que escaparam da fogueira do apagamento.

É um daqueles lugares que, depois que a gente visita, fica esperando surgir a tão sonhada reparação. Rola?

Por Ezatamentchy 

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