Alexander Bez e Daniela Generoso falaram sobre a síndrome, tratamentos, sinais e se a cantora pode ser classificada como mitômaniaca
Ana Carolina Batista Publicado em 13/02/2021, às 16h00
Karol Conká é com toda certeza a participante mais polêmica do ‘Big Brother Brasil 21’. A cantora levantou diversas discussões super importantes sobre abuso mental e tortura como forma de entretenimento, manipulação, além do ato de inventar e criar situações e diálogos inexistentes.
Nas redes sociais, existe a teoria de que a artista sofre de Mitomania. Com o objetivo de explicar sobre a síndrome e evidenciar se a cantora possui realmente esta doença, a Máxima Digital conversou com os psicólogos Alexander Bez e Daniela Generoso.
“A mitomania é uma condição psicopatológica em contar mentiras, porém muito mais praticada pela classificação de pessoas psicopatas do que necessariamente pelas pessoas com veemência mental neuróticas. É uma condição orgânica e por isso, de ordem psiquiátrica, mas constante e perene”, explicou Alexander, que completou: “Envolve frieza na mentira, adulação, bajulação e falsidade, onde todas são integralmente intencionais”.
Em relação ao comportamento de Conká no programa, o especialista afirmou acreditar que o fato dela estar em um confinamento gere impacto direto em um possível diagnóstico. “Além da mentira há também o transtorno delirante e o transtorno da fantasia, onde o mitômano elabora com muita criatividade e fantasias associadas. Não deixa de ter todos os traços do Transtorno obsessivo-compulsivo, porém não registrado na esfera neurótica, mas sim psicopática. Vale destacar que não são mentiras ligadas ao inconsciente e sim à consciência, sendo sempre intencionais. No caso dela e como estamos em um jogo tem que avaliar a condição psiquiátrica-clínica", falou ele.
Relacionamento as mentiras criadas pela apresentadora no ‘BBB21’, Daniela apontou que elas “fazem parte do contexto dela tirar vantagem de alguma situação, algumas mentiras são calculadas e outras fantasiosas”, alertou.
Alexander, ainda descreveu como identificar tal patologia. “Pela observação e constatação dos fatos sinais corporais também, mas muitas pessoas têm seus próprios sinais, podendo a avaliação ser longa e demorada (mesmo em processos de psicoterapia dentro do consciente). Também distinguir uma mentira contada por vergonha”.
“Você percebe esse comportamento quando o indivíduo está em constante distanciamento da realidade, mente sem ter necessidade de forma compulsiva e isso depois isso gera uma angústia”, completou Daniela.
Sobre o tratamento, e se é possível reverter esse quadro, Bez evidenciou que o acompanhamento profissional é necessárioe.
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