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Tudo o que você precisa saber sobre micropigmentação

A expert Paula Anicetto, micropigmentadora do Jacques Janine Moema (SP), esclarece as principais dúvidas sobre o procedimento que pode garantir às sobrancelhas um desenho mais bonito e harmonioso

Patrícia Affonso Publicado em 08/04/2017, às 13h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Se feita por profissionais qualificados, a técnica garante um resultado muito natural - Shutterstock
Se feita por profissionais qualificados, a técnica garante um resultado muito natural - Shutterstock

Já faz algum tempo que as sobrancelhas ganharam destaque no mundo da beleza. Constatamos que o desenho certo pode favorecer a harmonia do rosto, deixando-o mais expressivo e bonito. Não é à toa que muita gente tem procurado pela micropigmentação para corrigir  probleminhas, como o pouco volume dos pêlos, as falhas... Mas ainda existem muitas dúvidas e temores acerca da técnica: "será que é dolorosa?", "como garantir um aspecto natural?" e por aí vai... Confira abaixo a resposta para essas e outras questões:

Quem pode fazer micropigmentação?
Quase todas as pessoas (mulheres e homens) podem se submeter à técnica. "Ela só é contraindicada para os portadores de diabetes, hemofilia, câncer de pele, alergias tópicas, gestantes e pacientes que possuem marca-passo", explica Paula.

Quais são os cuidados necessários antes e depois do procedimento?
Não é necessário ter nenhum cuidado prévio. Após o procedimento, no entanto, deve-se usar uma pomada hidratante e cicatrizante durante uma semana para ajudar a fixar o pigmento. "Durante esse tempo também deve-se evitar sol, mar ou piscina, coçar a região, transpiração excessiva, banho muito quente e o uso de qualquer cosméticos em cima da sobrancelha, principalmente ácidos, pois além de irritar a pele o ativo retira o pigmento", diz a especialista.

Como escolher o desenho?
Eis aqui um tópico muito importante para um resultado satisfatório. "O profissional precisa ser designer de sobrancelhas e visagista para fazer o desenho perfeito para cada rosto. Além disso, verifica-se se a cliente tem algum detalhe que a incomode na própria sobrancelha para verificar a possibilidade de scorrigí-lo", diz Paula. Para garantir precisão, o rosto todo é analisado pelo profissional, tanto relaxado quanto em movimento, atentando para as diferenças existentes de um lado para o outro. "Nem sempre conseguimos deixar 100% igual dos dois lados, por conta dessas particularidades,  mas temos que equilibrar isso o máximo possível", completa. 

Qual a principal evolução da técnica?
Pode-se fazer a micropigmentação com o um aparelho chamado dermógrafo ou com o indutor manual. Hoje, também são usados diferentes tipos de agulhas e tonalidades de pigmentos para que o resultado fique natural. "Pode-se fazer esfumado, fio a fio ou uma combinação das técnicas. Os fios são desenhados imitando os pelos que a pessoa já tem na sobrancelha. Antes se fazia a técnica definitiva com o pigmento a à base de chumbo, que era colocado mais profundamente na pele. Com o passar do tempo ele ficava esverdeado, azulado ou rosado. Hoje, ele é colocado numa camada mais superficial da pele e tem uma formulação mais leve, desenvolvida especialmente para isso", conta a profissional do Jacques Janine. Após mais ou menos 30 dias da primeira sessão é feito um retoque. 

Quanto tempo dura?
A micropigmentação dura de oito meses a um ano e meio. Depende do tipo de pele e dos cuidados de cada pessoa. 

Como escolher o lugar certo para fazer a micropigmentação?
É muito importante pesquisar sobre o profissional, ver fotos de antes e depois de outros clientes e, se possível, pegar referências. "Atente-se também a esses cuidados: durante o procedimento o profissional tem que usar luvas e máscara e o material usado deve ser descartável", orienta.

Quanto tempo demora pra fazer? Dói?
O procedimento demora mais ou menos uma hora e meia. Primeiro é feito o desenho com um lápis na sobrancelha e depois é passado um anestésico em pomada que age na pele por uma hora. "Em seguida, é feito o procedimento em si com o uso de outro anestésico. Por isso, quase não se sente incômodo. As pessoas que ainda assim sentem algo dizem que é como se os pelinhos estivessem sendo tirados, algo leve e suportável", finaliza.