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Comportamento / Consciência e aprendizado

"Estive com Chico Xavier algumas vezes e ele disse que eu iria trabalhar na data-limite. Essa que estamos vivendo", diz paranormal Halu Gamashi

Conheça a história da baiana que desde a infância tem contato com o Mundo Espiritual e que tem muito a ensinar sobre a união da ciência à espiritualidade

Marina Pastorelli Publicado em 02/11/2020, às 09h00

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Halu Gamashi conquistou 150 mil de inscritos no Youtube em menos de 7 meses com seus conteúdos sobre astrofísico, eletromagnetismo, espiritualidade e consciência - Cláudia Schembri
Halu Gamashi conquistou 150 mil de inscritos no Youtube em menos de 7 meses com seus conteúdos sobre astrofísico, eletromagnetismo, espiritualidade e consciência - Cláudia Schembri

Se antes era misticismo, hoje é ciência. E Halu Gamashi nos ajudou a perceber isso.

A baiana de 58 anos que é terapeuta, escritora, filósofa, ministra cursos, congressos e retiros sobre Anatomia do Corpo Sutil, Chakras, Campo Eletromagnético, Astrosofia, Filosofia, Saúde e Comportamento Humano em diversas cidades brasileiras e europeias, já viveu experiências que se contássemos aqui, sem seu depoimento, poucos dos nossos leitores acreditariam.

Desde criança, Halu Gamashi se vê em contato com o Mundo Espiritual: “Eu nasci paranormal. Nunca fui dentro caixa. Na escola, eu via espíritos desencarnados. Desde criança eu passo por experiências ‘paranormais’ que foram me preparando para o que eu estou vivenciando hoje”.

Em março de 2020, em plena pandemia do coronavírus, a médium foi orientada pelo seu mentor espiritual, Baltazar, de que era hora de contar sua história e educar, com ciência e espiritualidade, o máximo de pessoas que pudesse. Ela o fez. Em menos de 7 meses, já conquistou mais de 150 mil inscritos no Youtube.

Essa história, mais detalhada, nós vamos contar!

VIVÊNCIAS PARANORMAIS

Em mais de 12 livros, a paranormal conta suas vivências com o Mundo Espiritual, que vão desde o contato com os espíritos, “simplesmente”, até a abertura de sua pele nos pontos correspondentes aos chakras, ou o fato dela conseguir grudar metais, pedras e até penas no próprio corpo.

“Nós temos ferro no corpo. É o ferro que carrega o nosso oxigênio, nós sabemos que somos responsáveis por aquilo que atraímos… Mas tudo isso de ‘estamos sempre atraindo aquilo que é nosso semelhante' estava bem na superfície da nossa consciência. O que me fez aprofundar nessa questão, foi o processo que eu passei”, inicia Halu durante entrevista exclusiva com a Máxima Digital.

Ela, que há muitos anos mora na Europa, conta que desde a infância tem problema de válvula no coração e que estava destinada a ter complicações cardíacas. Dito e feito! Aos 58 anos, já fez três cirurgias. E foi com o pensamento de que estava tendo mais uma dessas “crises” cardíacas que os metais no corpo começaram a grudar.

“Eu comecei a me sentir muito mal. Meu primeiro pensamento era que eu tinha algo no coração novamente, quando meu mentor, que desde criança me acompanha, me falou do metal. Que ele me ajudaria se eu o aproximasse do meu corpo. Aí eu até perguntei: ‘Metal? Como assim? Eu to passando mal e vou colocar metal no meu corpo?’. E ele confirmou: ‘Isso mesmo, metal’. E na hora que o Gabriel, meu filho genro, que estava comigo, passou a mão no bolso e tirou uma moeda de 1 Euro, aquilo colou nas minhas costas”, relembra.

“Pouco depois, colocava os metais e mesmo assim continuava estranha, então decidi pedir ajuda a Baltazar [mentor]: ‘O metal não tá resolvendo’. Sempre trabalhei com cristais, sou terapeuta, trabalho com a medicina alternativa, medicina mineral… Sempre tive pedra em casa. Aí ele me disse: ‘Vamos testar as pedras’... Não deu outra. Quando aproximamos as pedras, elas também grudaram no meu corpo inteiro. Eu parecia uma pirâmide do Egito”, ri e completa: “Até hoje, a mais assustada sou eu com tudo que aconteceu. Pode acreditar”.

Mas não parou por aí! A terapeuta revela que se assustou mesmo quando um terceiro elemento, inesperado, também grudou em sua pele: as penas. Em sua mente, pouco fazia sentido. Mas era muita carga energética… Ainda é! E ela precisa diluir e dividir essa carga até hoje.

Atualmente, Halu Gamashi não fica distante de uma piscina, por exemplo. “ Tem dias que eu preciso ficar 12 horas dentro da água para conseguir ficar bem… Tenho fotos e vídeos de quando grudavam em mim três, quatro garrafas de água. Foi uma loucura! E eu sentia que quando colocava, eu relaxava na hora. Aí fui entendendo que essa era a forma de eu dividir e diluir a minha carga”, relembra.

INFLUÊNCIA DO ELETROMAGNETISMO DA TERRA

Nasa fotografa campo mangético da Terra
Crédito: NASA

Um estudo, publicado em 6 de julho de 2020 na revista científica Nature Communications, revela que as mudanças na direção do campo magnético da Terra podem ocorrer até 10 vezes mais rápido do que se acreditava.

E sempre sensível, a paranormal sentiu isso na pele. Está aí a explicação científica dos metais!

“‘Está tendo um movimento no eixo da Terra, no magnetismo da Terra, e com sua sensibilidade a gente já imaginava que você fosse sentir. Mas nem nós imaginávamos que seria tão forte assim’. Meu mentor me disse isso. Aí ele foi me explicando que eu ia precisar de mais oxigenação, por isso que eu captava os metais.”, explica.

Em novembro de 2019, Gamashi passou por uma cirurgia no coração, em Portugal, precisava fazer fisioterapia cardíaca, não conseguiu, porque logo em seguida começou a onda da Covid-19 na Europa e foi quando ela recebeu um chamado, em 15 de março de 2020. Após anos estudando em outro continente, era hora de voltar ao Brasil para transmitir seu conhecimento. Ela se recuperaria aqui e faria seu trabalho pelas redes sociais.

Neste curto período que está de volta ao país, Halu já reuniu mais de 150 mil assinantes em seu canal do YouTube, suas lives já chegaram a ter mais de 90 mil visualizações e, com o grande parceiro e amigo Cacau Guarnieri, tem preparado um documentário sobre a influência das mudanças eletromagnéticas na Terra e o quanto ela amplia os sentidos humanos. No projeto, ela também conta tudo sobre a abertura e expansão dos Chakras, que viabilizam a conexão com o Átomo Translúcido.

Tudo isso, com o respaldo de depoimentos de cientistas e pesquisadores de renome no Brasil e fora dele, que falam sobre estes fenômenos à luz da ciência.

“Eu to aprendendo muito sobre campo eletromagnético, sobre troca de energia, necessidade que nós temos de respirar… Se me perguntar se eu já entendi e já compreendi tudo sobre essa experiência, eu vou dizer que não! Mas o que eu sei, estou documentando [...] Tudo está acontecendo muito rápido. Eu estive com Chico Xavier algumas vezes e ele disse que eu iria trabalhar na data-limite. Essa que estamos vivendo. E eu nem imaginava que era isso. Eu só me lembrei dessa situação quando estava fazendo uma live, anos depois”.

POR QUE AGORA?

“Eu estava na minha sala no dia 15 de março, nunca vou me esquecer desse dia, e meu mestre veio falar comigo. Ele disse que eu precisava voltar para o Brasil [...] Há alguns anos, ele tinha pedido para o Gabriel [filho] aprender a mexer com uma câmera de filmagem. Aí bem nesse dia, ele perguntou: ‘Gabriel já sabe mexer com isso?’. Mas não… Ele disse que ainda estava aprendendo. Na hora, Baltazar me orientou: ‘Então, ligue a câmera e fale sobre o que aconteceu ontem com você’".

E o plano espiritual sabe o que faz! No dia anterior, Halu Gamashi tinha ido ao hospital por conta de uma simples mancha nas costas. Ela foi conversar com uma dermatologista sobre a suspeita que tinha e, chegando lá, recebeu a notícia de que não era nada. Mas uma cena roubou o momento.

“Lá, enquanto a médica foi ao banheiro, comecei a ver vários mentores auxiliando espíritos que estavam desencarnados, muitos sentindo dores, outros que dormiam na hora do desenlace, outros desesperados… O hospital estava repleto de pacientes do coronavírus. Eu cheguei em casa passando mal. E Baltazar me disse que eu deveria contar isso para a câmera. Foi assim que tudo começou”.

O vídeo atingiu proporções inesperadas, pelo menos para as pessoas que a acompanhavam no campo físico, e em pouco tempo, o número de seguidores aumentou significativamente.

“Nem gravei vídeo no dia que atingi 50 mil inscritos no canal, mas foi quando eu pensei: ‘Vou levar tudo isso para a escuridão ou para a luz?’. Porque quando eu tive a primeira abertura de Chakras, aos 28 anos, só tirei três fotos. Não deixei tirarem mais. E Baltazar sempre me perguntou: ‘Você vai levar isso para a escuridão?’ Porque acontecia comigo e eu não mostrava pra ninguém, mas eu poderia colaborar com outras pessoas. Eu quero colaborar com a humanidade o máximo que eu puder. Eu quero deixar uma mensagem para as minhas filhas… O que eu puder fazer para colaborar com alguém, eu vou fazer!”

MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM…

Quem lê a história de Halu Gamashi, pensa que ela sempre entendeu e aceitou tudo com muita resignação. Mas Halu é gente como a gente. Ela duvida, ela questiona, ela anseia por entendimento, por conhecimento!

“No começo, tive dificuldades em entender sobre a reencarnação. Já falei sobre isso no meu canal. Eu só comecei a acreditar mesmo em outras vidas, quando começaram as minhas viagens espirituais com clareza. A vida toda eu pensei: ‘Por que eu? Será que estão pensando que eu sou um espírito de luz?’ E Baltazar, meu mentor, respondia: ‘Por que não você?’” Então, vocês estão conversando com alguém que sempre teve dificuldades de acreditar. Eu nunca tive aquela fé cega. Eu sou amante da dúvida. Eu não tenho nenhum problema de duvidarem de mim. Os meus maiores amigos hoje, são todos os que duvidaram de mim em algum momento. Tenho o maior medo de idolatria. Eu mesma tive que duvidar de mim pra acreditar em mim”, pontua.

Halu é isso! É sinceridade, é estudo, é responsabilidade. Anos de pesquisa se passaram até que ela estivesse pronta para compartilhar tudo que tem dito… E anos se passaram até que nós estivéssemos prontos para começar a compreender tudo que ela tem para mostrar e ensinar.

“É muita responsabilidade escrever um livro dizendo que existem 10 casas astrais, é muita responsabilidade dizer que existe eternidade. [...] Hoje, eu não tenho mais medo do que vivi. Foi um processo de vida. Hoje eu tenho 90% de segurança, porque ‘andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar’...”, brinca.

“Depois que você chega no SABER, aí você fica com a fé. É muito legal dizer: ‘Eu sei que a fé existe. Por quê? Porque eu TESTEI’”.

E finalizamos aqui com a frase da entrevista que nos fez questionar nossas ações e nossas práticas. Diante de tanto conhecimento, humildade e sinceridade, perguntamos a Halu Gamashi o que poderíamos fazer para nos proteger nesse momento tão difícil que temos enfrentado, de coronavírus, medo e insegurança… A resposta foi certeira: “Todo momento que não podemos fazer nada pelo corpo, é uma boa oportunidade para pensarmos na alma”.