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Comportamento / DIVERSIDADE

Joe Biden nomeia médica transexual para liderar campanha de combate ao coronavírus

Atualmente, Rachel Levine comanda a secretaria de Saúde do estado da Pensilvânia

MÁXIMA DIGITAL Publicado em 20/01/2021, às 13h29

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Rachel Levine atuará no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, caso aprovada pelo Senado - Reprodução
Rachel Levine atuará no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, caso aprovada pelo Senado - Reprodução

Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, escolheu a médica transexual Rachel Levine como secretária assistente da área de saúde do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, para comandar campanhas de combate ao coronavírus no país. As informações são da revista Veja. 

Caso confirmada pelo Senado, Rachel será a primeira mulher assumidamente transexual a ocupar tal cargo. Atualmente, a médica lidera a secretaria de Saúde do estado da Pensilvânia. Levine também dá aulas na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia. 

Rachel já foi indicada para servir como médica encarregada da Pensilvânia, cargo tradicional na política americana, e posteriormente foi promovida para a secretaria de Saúde, com a aprovação dos senadores do local. 

“A Dra. Rachel Levine trará a liderança estável e a experiência essencial de que precisamos para ajudar as pessoas a superar esta pandemia – não importa seu código postal, raça, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou deficiência – e atender às necessidades de saúde pública de nosso país neste momento crítico”, comunicou Biden, sobre a nomeação. 

Em uma entrevista à ‘Rádio NPR’, concebida pela médica no mês passado, ela fez um alerta sobre o envolvimento do governo federal em programas de vacinas eficazes para conter a disseminação do coronavírus. 

“Será essencial para o governo federal fornecer mais recursos aos estados, territórios e cidades que serão encarregados de administrar a vacina”, disse Rachel. 

Após ter sua eleição confirmada, Biden vem selecionando os principais integrantes de seu gabinete. Além da nomeação de Levine, o presidente dos Estados Unidos decidiu por indicar mulheres, representantes de minorias e membros da comunidade LGBTQIA+.