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Machucou? Veja como acelerar a cicatrização

Cigarro e exposição solar podem atrapalhar o processo

Máxima Digital Publicado em 21/01/2018, às 15h14 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Cuidados com higiene e alimentação não podem faltar - iStock
Cuidados com higiene e alimentação não podem faltar - iStock

Uma cirurgia, um acidente, um machucadinho à toa e até acne. Tudo isso pode deixar marcas, que incomodam para o resto da vida. Mas, segundo a cirurgiã plástica Beatriz Lassance existem cuidados que podem acelerar o processo de cicatrização e contribuir para que ele ocorra de forma satisfatória, ou seja, que no final as marcas tenham a melhor aparência possível.

Por exemplo, fatores externos como o cigarro e a exposição solar podem contribuir para que o aspecto final da cicatriz não seja tão bom. “Enquanto há atividade inflamatória, os melanócitos que produzem o pigmento da pele ficam bem ativos e podem funcionar mais que o desejado, por isso é importante não estimulá-los, deixando a pele exposta ao sol”, explica a médica. Já para os fumante, a orientação é parar com o hábito um mês antes de qualquer cirurgia e continuar a com a abstinênia até, pelo menos, o procedimento completar 30 dias. Estudos mostram que quem fuma até um maço por dia têm três vezes mais chances de ter necrose da pele. Também há maior risco de gangrena, já que as substâncias tóxicas do cigarro provocam a diminuição do calibre dos vasos sanguíneos.

Infecções causadas por bactérias, idade e condições clínicas como desnutrição e diabetes também podem afetar a aparência das marcas. Portanto, manter o local seco e limpo e seguir as orientações do médico é importante para que não haja o risco de infecções.

Segundo Beatriz, a dieta de quem está ser recuperando também influencia. “As proteínas, por exemplo, ajudam no aumento da imunidade e na revascularização do tecido, a vitamina C acelera a regeneração tecidual e a vitamina D regula diversas proteínas estruturais, como o colágeno”. Portanto, carnes magras, peixes ricos em ômega-3, como sardinha, atum e salmão, ovos, frutas com bastante vitamina C, como laranja, pêssego, goiaba e acerola, e vegetais ricos em antioxidantes, como a beterraba e berinjela, devem fazer parte da dieta de quem esteja em recuperação.