As crises se manifestam principalmente em crianças de 4 a 12 anos. Entenda o que é e como agir mediante o problema
O que é o terror noturno?
Uma das principais características do terror noturno é que, ao contrario de um pesadelo, ele não proporciona lembranças ou vestígios de seu acontecimento. A criança nem sabe o que aconteceu – enquanto os pais tomam um baita susto!
Segundo a psicóloga Ana Cássia Maturano, “geralmente a criança acorda abruptamente, senta-se na cama com expressão de terror e ansiedade, olha para o vazio, realiza gestos descoordenados, pode andar e pular, gritar e chorar. O episódio pode vir acompanhado de taquicardia, sudorese ou respiração rápida. Após o evento, volta a dormir”. A crise pode durar de segundos até 20 minutos.
Meu filho tem terror noturno. O que eu faço?
Profissionais da saúde aconselham não intervir no momento da crise. Só é preciso se assegurar de que a criança não se machuque. Assim como aos que sofrem com o sonambulismo, o quarto do indivíduo precisa ser um lugar muito bem estruturado. “Não deve haver obstáculos e nem ter fácil acesso a escadas e janelas”, diz a psicopedagoga Quezia Bombonatto.
Sendo uma manifestação benigna, o terror noturno não representa riscos para o desenvolvimento da criança. “Não há tratamento”, informa Ana Cássia. “O que existe é um suporte à família, visto causar grande preocupação. Em alguns casos raros lança-se mão de alguma medicação, conforme indicação médica”.
O que provoca e como evitar o terror noturno?
As causas do distúrbio ainda são desconhecidas.Entretanto, crianças muito ansiosas ou até depressivas, apresentam com mais frequência esse mal. Para minimizar os impactos, é importante que ela busque evitar a inquietação e o estresse cotidiano.