“Gaga Chromatica Ball” cai estritamente no reino de um filme-concerto
É quando a artista assume o piano que ela realmente alcança novos patamares
Ezatamentchy Publicado em 29/05/2024, às 12h26
Por Eduardo de Assumpção* Gaga Chromatica Ball (EUA, 2024) É hit atrás de hit em “Gaga Chromatica Ball”. O filme-concerto, que tem direção assinada pela própria Lady Gaga, foi filmado ao vivo no Dodgers Stadium, em Los Angeles, com mais de 52.000 “little monsters” na plateia.
Visualmente escandaloso e opulente, o show representa várias eras da música de Gaga em uma carta de amor à arte. A edição perfeita pontua a energia da música, e da coreografia, ao vivo. Interlúdios, projeções, luzes, dança e claro, figurinos, tudo garante que “Chromatica Ball” seja um dos melhores de Lady Gaga.
O concerto divide-se em quatro atos, todos pontuados por sucessos da cantora como “Bad Romance”, na abertura, e “Poker Face”, além do repertório do álbum “Chromatica”. No entanto, fãs mais fervorosos podem sentir a falta de canções como “You and I” e “Paparazzi".
Mas é quando a artista assume o piano que ela realmente alcança novos patamares. Cada um dos seus momentos no instrumento, destacando a introdução de “Born this Way”, tocam o coração.
É difícil militar em um megashow para uma plateia gigante, porém Gaga acerta o tom, ela conhece seu público, a maioria jovens LGBT+, dos quais ela gentilmente leva palavras de orgulho e empoderamento.
No fim das contas, não há narrativa aqui. “Gaga Chromatica Ball” cai estritamente no reino de um filme-concerto, deixando os espectadores se sentindo na plateia, e o melhor, com o ingresso pago pela própria Lady Gaga.
*Eduardo de Assumpção é jornalista e responsável pelo blog cinematografiaqueer.blogspot.com Instagram: @cinematografiaqueer Twitter: @eduardoirib
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