O ideal é começar a protegê-los corpo já a partir dos 30 anos de idade. Confira outras informações importantes sobre essas estruturas essenciais para o seu corpo
1.No
climatério, é essencial se submeter a um exame de densitometria óssea
Apesar
de a Sociedade Brasileira de Densitometria (SBDens) recomendar o exame
para mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, nessa fase de transição da
menopausa é preciso analisar cuidadosamente a estrutura óssea das pacientes. O
exame implica na avaliação de dois segmentos ósseos: coluna e fêmur. Caso seja
necessário, também poderá ser avaliado o rádio (osso do antebraço) ou ainda ser
realizado um estudo do corpo inteiro – através da densitometria para avaliação
da composição de gordura (massa magra e massa gorda).
2.Sobrepeso
e obesidade são inimigos dos ossos
Até pouco tempo, acreditava-se que
um pouco de gordura a mais acabava protegendo os ossos. Mas essa crença caiu
por terra. “Hoje sabemos que o excesso de peso é prejudicial também aos ossos,
principalmente quando a gordura está localizada no entorno da cintura.
Pesquisadores de Harvard descobriram que mulheres na fase pré-menopausa e que
tinham mais gordura visceral também tinham diminuição da densidade mineral
óssea”, afirma Fernando Fachini, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica (SP). Estudos indicam, também, que mulheres com sobrepeso
são mais propensas à deficiência de vitamina D – o que pode aumentar o risco de
fratura.
3.Hormônios
afetam o esqueleto
“Primeiramente, vale a pena revelar que a
mulher costuma ter perda óssea durante a gravidez, porém ela é reposta logo depois
do parto. Recomenda-se espaçar um pouco uma gestação da outra, já que as muito
próximas aumentam os riscos de osteoporose”, alerta o expert. Também durante a
amamentação costuma haver uma pequena perda de massa óssea, possivelmente por
causa da necessidade que o bebê tem de cálcio para o fortalecimento dos próprios
ossos. Novamente, isso se recupera. Por fim, a queda nas taxas de estrogênio
durante a perimenopausa e a menopausa costuma aumentar bastante o risco de
fraturas. Num período de cinco a sete anos, a mulher pode perder até 20% de sua
massa óssea.
4.É
comum ‘encolher’ um pouco
Numa visita de rotina, ao conferir peso e
altura, a paciente pensa que o médico não fez sua medida direito, porque está
mais baixa. Mas isso acontece e é mais comum do que se pensa. Uma das
explicações é que os discos intervertebrais se tornam cada vez mais
desidratados e comprimidos. Também pode haver um encurvamento da coluna
vertebral. Agora, se uma paciente nota que perdeu cerca de 3 ou 4 centímetros
de altura em curto período, pode haver uma fratura na coluna e ainda indicar
osteoporose em estágio avançado. Por isso é importante fazer todos os exames
indicados.
5.Suplementos
podem ser necessários
“Estudos têm relacionado ingestão de cálcio
com redução do risco de fraturas em pessoas com mais de 50 anos. Também há
evidências que suplementos de vitamina D sejam necessários para várias mulheres
acima dessa faixa etária. O ideal, nesse caso, é fazer todos os exames
solicitados e seguir orientações do seu médico caso ele conclua que tomar esses
suplementos poderá resultar em ossos mais fortes. No entanto, vale lembrar que
a automedicação é sempre desaconselhada”, conclui o médico radiologista.